CORPO(S) CAPITALIZADO(S) EM DISPUTA

TENSÕES RACIAIS ENTRE A CONCESSÃO E O ESTRANHAMENTO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.2025.v10n1.65532

Resumo

Analisamos discursivamente um tweet postado na rede social “X”: “não sou racista, reconhecer o ser de cada um, mas ultimamente, só vejo propaganda e vídeos de perfumaria em geral, feita por mulheres negras”. Esta foi uma resposta ao perfil da @AvonBr e para a @claramoneke, atriz, modelo e estrela da campanha em parceria com a marca. Em nosso gesto de análise, apesar de ser vinculada a campanhas publicitárias de beleza, a presença do corpo negro vendendo produtos em espaços enunciativos informatizados e vendendo produtos de beleza gera estranhamento, ao passo que produz um questionamento nunca feito antes ao predomínio da branquitude nesse espaço. 

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Biografia do Autor

Felipe Muniz, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Psicólogo. Doutorando em Memória: Linguagens e Representações pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Mestre em Letras: Linguagens e Representações pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Integrante do grupo de pesquisa Discurso e Tensões Raciais (dTer). E-mail: psi.felipemuniz@gmail.com.

Rogério Modesto, Universidade Estadual de Santa Cruz

Doutor e Mestre em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas-Unicamp. Graduado em Letras Vernáculas pela Universidade Federal da Bahia-UFBA. É Professor Adjunto do Departamento de Letras e Artes da UESC, docente da Linha C e coordenador do PPGL/UESC, além de líder do dTer. E-mail: roger.luid@gmail.com.

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Publicado

2025-04-30

Edição

Seção

Artigos