Infodemia e Ciência da Informação no Brasil: perspectivas e reflexões

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47681/rca.v7i1.51067

Palavras-chave:

Infodemia. Desinformação. Pandemia.

Resumo

Cientistas e pesquisadores têm concentrado esforços para conter a pandemia do novo coronavírus, entender seus riscos à saúde dos indivíduos e à economia das nações. O acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) têm facilitado à produção, o compartilhamento, a disseminação e o uso de informações, neste contexto. E, este aumento na quantidade e variedade de informações de qualidade e credibilidade duvidosas, provocou uma infodemia, ou seja, uma pandemia de informações, que gera danos irreparáveis e põe em questão o propósito da informação que é informar. Este ensaio objetiva, portanto, entender as ações de enfrentamento e o posicionamento da Ciência da Informação enquanto área científica que estuda as propriedades que rege os fluxos informacionais nos mais variados contextos, a infodemia (fake news, a desinformação e pós-verdade), as práticas sociais informacionais e como seus reflexos têm sido sentidos nesta seara. Considerando que a Ciência da Informação é responsável pelo estudo das propriedades e do comportamento da informação, percebe-se que a práxis tem se distanciado do que outrora foi proposto por Borko em 1968. Além de não reivindicar seu papel de protagonismo científico nos espaços midiáticos reservados para estas discussões, em torno da infodemia, no contexto da pandemia no Brasil.

Biografia do Autor

Maytê Luanna Dias de Melo, Universidade Federal de Alagoas

Doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba, Mestra em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba. Especialista em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo Centro Universitário de João Pessoa. Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Estadual da Paraíba. Colaboradora do Programa de Atividades Interdisciplinares da Universidade Federal de Alagoas.Tem experiência na área de Informação em Saúde, com ênfase em Telessaúde. Atua nos campos da Ciência da Informação, com ênfase nos Fundamentos Teóricos, Programas de Pesquisa e Programas disciplinares.

Sergio Rodrigues Santana, Universidade Federal d a Paraíba

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Doutorando em Ciência da Informação e Mestre em Ciência da Informação, ambos pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI/UFPB). Tem licenciatura em Psicologia e formação de Psicólogo (CRP 13/7901) ambos pela Universidade Federal da Paraíba(UFPB). Desenvolveu atividades nos programas PIVIC, PIBIC, PIBIT, PROLICEN e MONITORIA (História da Psi).Como Designer Gráfico desenvolve trabalhos voltados ao contexto cientifico, como logomarcas, capas de livros, posters, folders, certificados entre outros. Atualmente é membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Informação, Educação e Relações Étnico-raciais (NEPIERE/GEINCOS-CCSA/UFPB). Foi bolsista do Núcleo de Pesquisa e Estudos sobre o Desenvolvimento da Infância e Adolescência (NUPEDIA-UFPB/CCHL) entre 2009/2012. Tem experiência em estudos epistemológicos no foco a informação (construção do conhecimento) tendo como vetores epistêmicos as Tecnologias de Informação e Comunicação - (TIC); Psicanálise, Psicologia e cognição; população LGBTQIA+ e população negra.

Publicado

30-06-2022

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa