HOW EMPLOYMENT SHAPES INCOME INEQUALITY: A COMPARISON BETWEEN BRAZIL AND THE U.S. // COMO O EMPREGO DEFINE A DESIGUALDADE DE RENDA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS
Palavras-chave:
inequality decomposition, occupation, middle class, labor market // decomposição da desigualdade, ocupação, classe média, mercado de trabalhoResumo
ABSTRACT: In this study, we analyze the relationship between the development of occupational structure and income inequality in Brazil and the U.S. While both Brazil and the U.S. face high levels of inequality, low socioeconomic development in Brazil notably reduces the proportion of total income that accrues in the bottom two quintiles of the income distribution. In the U.S., inequality is mostly due to unobserved differences within occupations and has grown in large part because of higher earnings among high-skilled workers. Our results highlight that the effects of occupational structure are generally more pronounced at lower levels of economic development. At the higher level of economic development found in the U.S., inequality appears to increase largely due to rising inequality among high-skilled employees, which may be a function of unobserved organizational variables such as firm productivity and market advantage.
RESUMO: Neste estudo, analisamos a relação entre o desenvolvimento da estrutura ocupacional e a desigualdade de renda no Brasil e nos Estados Unidos. Enquanto os dois países apresentam elevados índices de desigualdade, o baixo desenvolvimento socioeconômico no Brasil reduz sensivelmente a proporção da renda total apropriada pelos quintos inferiores da distribuição de renda. Nos Estados Unidos, a desigualdade é devida principalmente a diferenças intra-ocupacionais e tem crescido, em grande medida, devido aos elevados rendimentos de algumas categorias profissionais mais qualificadas. Nossos resultados destacam que os efeitos da estrutura ocupacional na desigualdade seriam mais pronunciados nos estágios inferiores de desenvolvimento. Nos estágios mais elevados de desenvolvimento, como observado nos Estados Unidos, a desigualdade cresceria principalmente devido aos elevados rendimentos de profissionais mais qualificados, o que seria um resultado de variáveis organizacionais não observáveis, como produtividade da firma e vantagens de mercado.
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