A CASE FOR INDUSTRIAL POLICY? FORECAST RESULTS FROM A DISAGGREGATED BOP-CONSTRAINED GROWTH MODEL FOR BRAZILIAN ECONOMY (2016-2025) // UM CASO PARA POLÍTICA INDUSTRIAL? RESULTADOS DE PREVISÕES PARA A ECONOMIA BRASILEIRA (2016-2025) A PARTIR DE UM MODELO DESAGREGADO DE CRESCIMENTO RESTRINGIDO PELO BP

Autores

  • Cryslãine Flavia da Silva Rodrigues
  • André Luís Cabral de Lourenço

Palavras-chave:

macroeconomic simulation, economic growth, industry, Brazil // simulação macroeconômica, crescimento econômico, indústria, Brasil

Resumo

ABSTRACT: The article aimed to forecast the Brazilian economy’s growth potential in the 2016-2025 period, assuming the absence of changes in industrial policy. It is based on a formal growth model constrained by the balance of payments (BOP) developed by the authors and disaggregated into three sectors (farming, industry, and services). All its parameters were econometrically estimated, including those of the world economy relevant to the Brazilian economy’s performance. Assuming that the current macroeconomic management “tripod” was maintained in the country, the basic interest rate and exchange rate policy were calibrated to generate the maximum growth rate allowed by the external constraint compatible with the maintenance of inflation in target each year. Forecasts were also made about the performance of the three sectors’ key variables, resulting from such calibration. Forecasted potential GDP and productivity growth were low (even by recent historical standards) and decreasing over time, with slower growth in the industrial sector than in other ones. The results revealed the critical importance of the industrial sector for such performance, suggesting that an efficient industrial policy could significantly increase the Brazilian economy’s growth potential.

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RESUMO: O artigo teve como objetivo projetar o potencial de crescimento da economia brasileira no período 2016-2025, supondo a ausência de modificações na política industrial. Parte-se de um modelo formal de crescimento restringido pelo balanço de pagamentos (BP) desenvolvido pelos autores e desagregado em três setores (agropecuária, indústria e serviços). Todos seus parâmetros foram econometricamente estimados, inclusive os da economia mundial relevantes para o desempenho da economia brasileira. Pressuposta a manutenção do atual “tripé” de gestão macroeconômica vigente no país, calibrou-se a taxa de juros básica e a política cambial de modo a gerar a taxa máxima de crescimento permitida pela restrição externa compatível com a manutenção da inflação na meta a cada ano. Foram também geradas projeções acerca do desempenho das variáveis-chave dos três setores, decorrentes de tal calibragem. As projeções de crescimento do PIB potencial e da produtividade foram baixas (mesmo para padrões históricos recentes) e decrescentes no tempo, com crescimento mais lento no setor industrial do que nos demais setores. Os resultados revelaram a importância crítica do setor industrial para tal desempenho, sugerindo que uma política industrial eficiente poderia aumentar significativamente o potencial de crescimento da economia brasileira.

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Publicado

2021-04-05