Determinantes do investimento em capital fixo no Brasil em 2007-2017 a partir de uma perspectiva pós-keynesiana: uma análise empírica

Autores

Resumo

Este artigo avalia empiricamente os determinantes do investimento privado no Brasil entre 2007 a 2017, a partir de uma abordagem pós-keynesiana, buscando testar se o investimento privado das empresas não financeiras foi afetado pelos processos de financeirização e fragilização financeira a la Minsky. Para tanto, utilizando os dados das empresas não financeiras de capital aberto no período analisado, segmentados em grupos setoriais distintos, a função de investimento é testada por dois métodos de estimação: o Método dos Momentos Generalizados (GMM), em que é realizada uma análise agregada e pelo método de análise temporal através do Modelo Autoregressivo com Defasagem Distribuída (ARDL), em que são realizadas análises individuais de cada grupo. Os resultados individuais confirmam a hipótese da relação negativa entre financeirização e investimento produtivo; quanto à alavancagem financeira, os modelos que incorporam todas as empresas com e sem a Petrobras apresentaram um comportamento em que maiores níveis de fragilização financeira afetam negativamente o investimento.

Biografia do Autor

Tiago Rinaldi Meyer

Doutor em Economia pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Luiz Fernando de Paula

Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio do Janeiro, Coordenador do Grupo de Estudos de Economia e Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Downloads

Publicado

2023-11-23

Edição

Seção

Artigos