O Contador e suas Controversas Relações com o Capitalismo e a Sociedade
DOI:
https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v0i0.29769Keywords:
Verdade. Contador. Intelectual. Educação. Capitalismo.Abstract
O propósito deste ensaio teórico é analisar as relações controversas do contador com o capitalista e a sociedade. A análise foi realizada sob quatro aspectos distintos e complementares, tendo por referência a premissa de que a Contabilidade serviu como instrumento para suportar o capitalismo. O primeiro aspecto refere-se às relações do contador com o conceito de verdade, que é uma representação fiel da realidade, enquanto o outro conceito é, para alguns pesquisadores, uma objetividade paradigmática com possibilidades críticas e construtivas; o segundo visa verificar as influências dos economistas no desenvolvimento da Contabilidade do século XX cuja influência clássica e neoclássica tem buscado defini-la como um objeto prático para a economia; terceiro, a inexistência do contador intelectual, por força da instrumentalidade da profissão, tem permitido o recrudescimento da classe em favor do status quo; e quarto, em que medida a educação superior em Contabilidade tem determinado o fortalecimento da instrumentalidade contábil em favor do capitalismo. O método utilizado é o ensaio teórico. A conclusão é que o contador, em larga medida, age sob posições controversas em face das aspirações da sociedade e das expectativas do capitalista. O contador usa a contabilidade como um instrumento de emancipação por meio de uma linguagem representativa dos interesses privados, sem levar em conta o interesse público. Exemplo dessa instrumentalidade são as International Financial Reporting Standards (IFRS) e o domínio da informação contábil pelas agremiações contábeis profissionais.
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