A Dinâmica do Mercado Farmacêutico Brasileiro Segundo o Modelo das Estratégias Genéricas de Porter
DOI:
https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v5i3.13220Resumo
A indústria farmacêutica se destaca como uma das mais inovadoras e rentáveis dentre os setores produtivos. A defesa desta posição ocorre de forma agressiva, por meio da criação ou manutenção de barreiras de entrada. Um grande número de fusões e aquisições tem ocorrido entre empresas líderes de mercado, o que consiste num significante fator de influência para o aumento da rivalidade na indústria farmacêutica. As grandes indústrias farmacêuticas têm seguido esta estratégia como forma de poder arcar com os altos custos e riscos que envolvem as atividades de pesquisa e desenvolvimento. O mercado farmacêutico brasileiro apresenta-se como um dos maiores e mais atrativos do mundo, mas é dominado pelas grandes indústrias transnacionais. Nos últimos anos, ocorreram importantes modificações, como a entrada em vigor da Lei de Patentes e a introdução dos medicamentos genéricos, de forma a conferir um caráter ainda mais competitivo a essa indústria, impondo a cada um dos concorrentes o estabelecimento de estratégias competitivas bem definidas, para manter e/ou elevar sua participação no mercado. A indústria farmacêutica brasileira apresenta, em sua dinâmica, forte orientação para o mercado, uma vez que as estratégias desenvolvidas analisam amplamente os competidores e o pleno conhecimento das necessidades dos clientes. O presente trabalho tem como objeto mostrar, a partir do construto teórico do Posicionamento Estratégico, com forte influencia das contribuições de Michael Porter, que, num mesmo segmento industrial, diferentes são as estratégias competitivas, as quais variam conforme o nicho de atuação, quer seja no segmento de marca, genéricos ou medicamentos isentos de prescrição (MIP). Busca também evidenciar os fatores que norteiam o planejamento estratégico dos laboratórios farmacêuticos, orientando suas ações para o mercado.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
DIREITOS DE AUTOR: O autor retém, sem restrições dos direitos sobre sua obra.
DIREITOS DE REUTILIZAÇÃO: O Periódico SCG adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC atribuição não comercial conforme a Política de Acesso Aberto ao conhecimento adotado pelo Portal de Periódicos da UFRJ. Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos de autoria e menção à SCG. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores.
DIREITOS DE DEPÓSITO DOS AUTORES/AUTOARQUIVAMENTO: Os autores são estimulados a realizarem o depósito em repositórios institucionais da versão publicada com o link do seu artigo na SCG.