A Influência do Disclosure Ambiental na Estrutura de Capital das Empresas Brasileiras listadas na BM&FBovespa
DOI:
https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v7i2.13269Resumo
Objetivou-se neste estudo verificar a relação entre o disclosure ambiental e a estrutura de capital das empresas classificadas de acordo com a Lei 10.165 que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, no período de 2006 a 2010. Para responder o objetivo proposto foram utilizadas como proxies para estrutura de capital o endividamento para verificar o custo de capital de terceiros e o CAPM para verificar o custo de capital próprio. Para mensurar o nível de disclosure ambiental foi realizada análise de conteúdo nas notas explicativas, no relatório da administração e no relatório de informações ambientais contido no relatório de Informações Anuais (IAN). Foram analisadas 89 empresas com 95.020 sentenças, sendo 5.279 referentes a eventos ambientais, dessas 4.819 referentes a informações ambientais positivas e 460 referentes a informações ambientais negativas. Para verificar a relação entre essas variáveis utilizou-se a análise em painel com efeito aleatório ajustado pela ferramenta robust. Os achados deste estudo demonstraram que o disclosure ambiental não afeta o custo de capital de terceiros, ou seja, no mercado brasileiro, as informações ambientais sejam elas positivas ou negativas não impulsionam o mercado de modo a influenciar positivamente/negativamente o custo da dívida. Entretanto, os resultados demonstraram que o disclosure ambiental positivo afeta negativamente o custo de capital próprio demonstrando que a “boa imagem ambiental da empresa” alavanca a credibilidade da companhia fator esse crucial para a redução do risco da empresa uma vez que o envolvimento com a sustentabilidade além de gerar economia pela utilização eficaz e eficiente dos recursos elimina e/ou reduz a incidência de regulamentações do governo.Downloads
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