Como não “Reinventar a Roda”?: a Anterioridade Tecnológica como base para o Desenvolvimento Tecnológico
DOI:
https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v10i2.13353Resumo
Os avanços tecnológicos necessitam que as empresas sejam mais flexíveis e dinâmicas, possuindo capacidade de aprender e inovar para serem competitivas. Dada a inovação como algo novo, há a necessidade de se realizar estudos de anterioridade tecnológica antes do início das pesquisas, pois assim é possível conhecer as tecnologias existentes e desenvolver algo com potencial mercadológico. Assim, o objetivo deste artigo foi investigar os estudos de anterioridade tecnológica das patentes relacionadas a kits de diagnóstico para leishmaniose. Caracterizada como qualitativa e descritiva, a pesquisa foi baseada em dados secundários obtidos a partir de estratégias de buscas no banco de patentes Thomson Innovation, que possui uma vasta cobertura de patentes em todo o mundo e reúne ferramentas essenciais para a análise de propriedades intelectuais. Os resultados demonstraram que dos 44 documentos recuperados, 26 citaram ou foram citados por outros estudos. Das 412 citações realizadas,76% referem-se à Non-patents, principalmente artigos científicos, e 24% à Backwards, ou seja, patentes. Das Backwards, 53% referem-se a citações de invenções dos próprios países, demonstrando uma aproximação regional. Com relação à Forward, apenas 3 tecnologias foram referenciadas por estudos posteriores, o que pressupõe a importância dessas tecnologias para a evolução da ciência. Assim, evidenciou-se a relevância da anterioridade tecnológica, que vem sendo utilizada na realização de mapeamentos tecnológicos precedentes e no subsídio de estudos futuros.Downloads
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