Espinosa e a inadequação do cogito
Abstract
Opondo-se à via analítica do método cartesiano, Espinosa recusa o valor
epistemológico do cogito enquanto fundante do conhecimento metafísico. Essa rejeição é sabidamente interpretada como uma recusa não só da função metodológica da perspectiva do sujeito, como também uma recusa da subjetividade e da pertinência epistemológica da consciência. Este trabalho buscará defender que o Eu penso não só está presente no sistema espinosista como também que a sua recusa enquanto princípio metodológico não implica a negação da subjetividade – o que, aqui, será dizer que seria plausível uma teoria espinosista da subjetividade.
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2023-08-03
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Seção Geral
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