Puissance et pouvoir de la parole. Judith Butler au prisme de l’anthropologie spinoziste du langage
Palabras clave:
Spinoza, Butler, Linguagem, Afetos, Política, IdentidadeResumen
Este artigo examina as relações possíveis, algumas reivindicadas pela autora, entre a filosofia desenvolvida por Judith Butler desde A vida psíquica do poder até Corpos em aliança e a política das ruas: Notas sobre uma teoria performativa de assembleia ilustrando um devir possível da antropologia spinozista da linguagem. Relendo Spinoza com Judith Butler, à luz dos conceitos que ela desenvolve desde 1990 e, inversamente, lendo Butler com Spinoza, tento mostrar como, para além da dessemelhança entre as soluções políticas que emanam destas duas teorias, um ponto de contato aparece muito claramente no lugar concedido aos afetos e ao remanejamento profundo que ele inflige aos âmbitos teóricos tais como o contratualismo e o liberalismo, ambos fundados sobre uma concepção individualista do sujeito, fechado sobre si mesmo. Ora, é por intermédio da linguagem e de suas manifestações orais que se formula esta interdependência fundada sobre o vínculo passional à voz do pai, e é igualmente através dela que é possível se libertar deste poder em proveito de uma potência de agir coletiva.
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