O Materialismo Vitalista de Margaret Cavendish: Uma Alternativa ao Mecanicismo do Século XVII
Résumé
Este artigo tem o objetivo de apresentar uma possível maneira de compreender como o materialismo vitalista de Margaret Cavendish emerge a partir da análise e crítica que ela faz da tese, de René Descartes, que os animais não pensam, devendo ser considerados como máquinas complexas. Há uma divergência fundamental na perspectiva em que ambos os autores definem a natureza da racionalidade. A crítica de Cavendish a Descartes não apenas apresenta um
argumento contra a sua tese, desenvolvida principalmente na parte V do Discurso do Método, como introduz elementos centrais a partir dos quais pretende desenvolver o seu sistema de filosofia da natureza; sugerindo, com isso, uma alternativa filosófica sofisticada ao modelo de compreensão do mundo natural que se tornaria majoritário ao final da revolução científica.
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