Expressivité corporelle et transmission affective: une sémiotique des affects chez Spinoza
Abstract
Uma das premissas implícitas na imitação de afetos de Spinoza é a expressão de afetos: se quisermos sentir mimeticamente o afeto de outra pessoa, devemos expressá-lo. No entanto, Spinoza negligencia essas expressões porque elas se referem apenas ao corpo, sem qualquer relação com a mente. O objetivo deste trabalho é, por um lado, propor uma teoria da expressividade em Spinoza para dar conta da comunicação mimética dos afetos; por outro lado, este trabalho procura confrontar certas dificuldades associadas à expressão: como podemos ter certeza de que o outro está realmente sentindo o afeto que está expressando? Como podemos distinguir entre simulações e expressões genuínas? Este artigo propõe a formular uma teoria spinozista da expressão afetiva em uma estrutura social. A expressão é sempre dirigida aos outros e, ao mesmo tempo, os códigos de expressão são produzidos em contato com os outros.
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