Traçado Urbano e Criminalidade Carioca: Aspectos Históricos da Favelização do Rio De Janeiro

Autores

  • Antônio Ludogero da Silva Neto Escola Superior de Polícia Militar
  • Rodrigo de Lima Nunes Escola Superior de Polícia Militar

DOI:

https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2012.2074

Palavras-chave:

Urbanismo, Favela, Criminalidade

Resumo

A cidade do Rio de Janeiro, desde sua fundação, já passou por várias modificações. Nesse contexto há uma ligação direta entre a evolução urbana e o contexto social, seja pelas diferentes classes que começaram a se firmar em nosso solo, seja pelas políticas públicas que buscavam administrar o crescimento populacional. Mesmo após trezentos anos, a cidade ainda permanecia um núcleo urbano desprovido de condições sanitárias voltadas a atender adequadamente as necessidades de sua população. Frente a tais problemas, políticas públicas surgiram em busca de uma cidade mais bem vista no contexto internacional. Para tal, grandes núcleos habitacionais de baixa renda são removidos em prol dessa remodelação urbana, e seus moradores vão se alojar nas encostas das regiões centrais carioca. O que vimos nos anos seguintes foi a classe de baixa 
renda continuar sendo marginalizada e segregada sem receber investimentos públicos. Com isso, índices delituosos, como o tráfico de armas e drogas, aumentam, envolvendo jovens com idades cada vez mais baixas. Estes, por sua vez, crescem em arredores pobres e insalubres, e sem ter uma perspectiva de melhora na condição de vida, acabam se rendendo às facilidades de ganhar a vida como marginais à lei. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) atua, na atualidade, não apenas como uma instituição repressora e garantidora da lei, mas também colaboradora à chegada de políticas públicas. Com isso ganham todos: a população, a imagem da corporação e, por que não dizer, a
evolução social do país. 

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Publicado

2012-07-05

Como Citar

Silva Neto, A. L. da, & Nunes, R. de L. (2012). Traçado Urbano e Criminalidade Carioca: Aspectos Históricos da Favelização do Rio De Janeiro. Espaço Aberto, 2(1), 39–54. https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2012.2074