Interceptação da Precipitação no Manguezal no Litoral Sudeste do Brasil

Autores

  • Emerson Galvani Departamento de Geografia - Faculdade de filosofia e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo
  • Nádia Gilma Beserra de Lima Departamento de Geografia - Faculdade de filosofia e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2016.3282

Palavras-chave:

Chuva, Mangue, Microclima.

Resumo

Os manguezais estão entre os ecossistemas biologicamente mais produtivos e importantes do mundo, fornecendo bens e serviços exclusivos para as sociedades e os sistemas costeiros. Essas áreas, no entanto, são cada vez mais fragmentadas, contribuindo para a perda de seus serviços e benefícios. As chuvas exercem uma influência importante neste ecossistema, sendo fundamental para a dissolução dos sais marinhos. Este trabalho investigou o total precipitado no manguezal localizado no Sistema Costeiro de Cananeia-Iguape (SP), em diferentes escalas temporais (diária, mensal, sazonal e anual), bem como sua interceptação pelo dossel do manguezal. Constatou-se uma interceptação de 8,8 %, oscilando entre 13% e 4% na escala anual, evidenciando que a variação anual da precipitação, que reflete tanto em sua quantidade quanto em sua intensidade contribui para a porcentagem dessa interceptação pelo dossel. Verificou-se ainda que, conforme a intensidade da precipitação aumenta, a interceptação pelo dossel do manguezal reduz.

Biografia do Autor

Emerson Galvani, Departamento de Geografia - Faculdade de filosofia e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo

Departamento de Geografia - Faculdade de filosofia e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo

Nádia Gilma Beserra de Lima, Departamento de Geografia - Faculdade de filosofia e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo

Departamento de Geografia - Faculdade de filosofia e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo

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Publicado

2016-06-02

Como Citar

Galvani, E., & Lima, N. G. B. de. (2016). Interceptação da Precipitação no Manguezal no Litoral Sudeste do Brasil. Espaço Aberto, 6(1), 111–130. https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2016.3282