Espraiamento da Covid-19 pelo Município do Rio de Janeiro e suas Desiguais Manifestações Espaciais
DOI:
https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2021.36304Palavras-chave:
SARS-COV-2, Covid-19, Rio de Janeiro, Difusão Espacial, SubnotificaçãoResumo
O presente estudo versa sobre as lógicas espaciais atreladas às desiguais trajetórias de difusão da SARS-COV-2 pelo município do Rio de Janeiro, no início da sua proliferação pandêmica, tendo como recorte temporal os meses março, abril e maio de 2020. As temáticas discutidas foram segmentadas em duas partes, quais sejam: 1. resgate do espraiamento dos casos (sub)notificados de pessoas diagnosticadas com Covid-19 nos bairros da cidade e 2. contradições sociais e respostas governamentais de mitigação da pandemia. Os indicadores de casos e óbitos foram obtidos através de bancos de dados oficiais, sendo a principal fonte o Portal Rio Covid-19. Dentre os resultados, identificou-se que a doença inicialmente se concentrou na Barra da Tijuca e nos bairros da Zona Sul; o vírus rapidamente se espraiou pelo município, adquirindo incidência destacada na Zona Oeste e as maiores taxas de letalidade e subnotificação notadamente se concentram em áreas de favelas.