Presídios de segurança máxima e espaço urbano: um estudo para Argentina, Brasil e México
DOI:
https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2025.63617Palavras-chave:
presídios e espaço urbano, presídios na América Latina, presídios de segurança máxima, geografia carceráriaResumo
Este artigo analisa a inserção territorial de presídios de segurança máxima no contexto urbano de três países latino-americanos: Argentina, Brasil e México, destacando implicações operacionais e espaciais para o planejamento e a gestão urbana. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa e comparativa, fundamentada em revisão de literatura e análise locacional de onze unidades prisionais, com foco na relação entre as edificações e os compartimentos urbanos que as circundam. A discussão considera o grau de integração ou isolamento dessas estruturas no tecido urbano, assim como os efeitos espaciais associados à sua implantação. Os resultados indicam que, para além de padrões homogêneos de localização, os presídios de segurança máxima tendem a reforçar processos de desqualificação urbanística e fragmentação territorial, sobretudo na ausência de políticas públicas que orientem sua articulação com a malha urbana. Tais condições comprometem a valorização e o uso socialmente funcional do espaço, ampliando os contrastes socioespaciais nas áreas envolvidas.
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