IDENTIDADES INDÍGENAS Y ETNONACIONALISMO EN LOS ANDES. LOS CASOS DE BOLIVIA Y ECUADOR

Autores

  • Edwin Cruz Rodríguez Doutorando em “estudios políticos y relaciones internacionales” de la Universidad Nacional de Colombia

Resumo

Este artigo estuda a identificação dos movimentos indígenas em Bolívia e Equador como nações originarias e nacionalidades indígenas, e propõe uma explicação à particularidade do discurso aymara de autodeterminação radical em perspectiva histórica e comparada. A emergência dos movimentos indígenas questionou a integração nacional baseada na assimilação - onde os indígenas deviam deixar do ser se convertendo em cidadãos, camponeses ou mestiços como condição para ser incluídos na nação- e propôs uma forma diferente de integração: o Estado plurinacional. No entanto, este projeto é desafiado pelo radicalismo aymara, que propõe a autodeterminação de sua nação num Estado próprio. Este fenômeno explica-se por um conjunto de elementos como a persistencia das comunidades ou ayllus, a experiência histórica de intercâmbios fluídos e percebidos como desiguais entre os aymara e a sociedade nacional, a influência de um discurso radical de esquerda e a percepçãodos indígenas como maioria nacional.

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Publicado

2012-12-23

Edição

Seção

Artigos