PARA ALÉM DO “S” QUE OS UNEM: UMA ANÁLISE HISTÓRICA COMPARADA DO SURFE E DO SKATE
Resumo
Nascidas como atividades relacionadas ao tempo livre, as práticas de surfe e skate trilharam um caminho bastante exitoso rumo à esportivização e, consequentemente, à transformação de ambas em modalidades olímpicas estreantes em Tóquio 2020. Para muito além de compartilharem o mesmo local de origem, as pranchas do mar e do asfalto têm seus históricos entrelaçados, sobretudo no que tange ao tratamento de questões relacionadas à juventude, construção da identidade, a construção de estereótipos negativos sobre a prática e seus praticantes e, sobretudo, em questões relacionadas à ocupação “imprevistas” (JACOBS, 2014) dos espaços partilhados. Sob um viés comparativo, e com base em revisão bibliográfica, procuraremos (re)trilhar os caminhos percorridos pelas pranchas do mar e do asfalto neste processo de transformação de ambas de “atividades em tempo de não-trabalho”, alvo de estigmas e marginalizações, até a conversão em modalidades olímpicas, visando não perder a identidade própria que as caracterizam.
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