Memoria, violencia racial y pervivencia colonial
Un análisis sobre la película ecuatoriana Guañuna (2022)
Resumo
El artículo muestra una genealogía de la relación entre cine y memoria en Ecuador y se centra en el análisis de la película Guañuna, para examinar cómo la violencia estatal racista y las formas coloniales que persisten en las prácticas cotidianas vinculadas al ejercicio de la justicia y los derechos humanos. En este trabajo se destacan la importancia de la memoria en la articulación del recuerdo, la resistencia y la confrontación con la violencia. Se plantean cuestiones cruciales sobre el estatus probatorio de las imágenes, explorando lo que revelan y lo que permanece oculto. De manera crucial, los documentales no emplean las imágenes únicamente como prueba judicial, sino que también exponen su estatus y tratamiento a nivel judicial. El artículo se estructura en dos partes, abordando el cine de las últimas décadas del siglo XX y analizando producciones recientes para explorar cómo persisten las formas coloniales y cómo los cineastas contemporáneos ofrecen nuevas perspectivas sobre el pasado.
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