Partir ou fugir? Os não ditos por trás da história. Quando a emigração é para elas uma questão de não-reprodução
Resumo
Este artigo trata da partida de diversas mulheres da ilha de Santo Antão vivida por diversas mulheres encontradas durante um estudo etnográfico realizado pela autora entre 2011 e 2014. Apreendidas a partir de uma perspectiva de gênero, estas histórias de mobilidade não mais nos falam da partida como um ato de reprodução social, mas como uma possibilidade de emancipação, de não-reprodução e de distanciamento dos papéis sociais vivenciados como impostos. No espaço de alguns intercâmbios, estas mulheres nos falam acima de tudo de suas esperanças e sonhos.
Downloads
Publicado
2021-12-17
Edição
Seção
Dossiê
Licença
São automaticamente cedidos à Revista os direitos autorais sobre originais e traduções nela publicados. Os dados e conceitos abordados são da exclusiva responsabilidade do autor.