Estado, justiça, militarização

Autores

  • Katia Faria Aguiar Universidade Federal Fluminense Departamento de Psicologia Programa de Pós-Graduação em Psicologia
  • Estela Scheinvar
  • Ma. Lívia do Nascimento

DOI:

https://doi.org/10.36482/1809-5267.ARBP-2022v75spe.0002

Resumo

A eclosão, em 2020, da pandemia Covid-19 agudizou certos problemas brasileiros, a exemplo da pobreza que fica escancarada e da clara exposição do caráter discriminatório do chamado Estado de Direito. É possível amalgamar essas duas referências, pobreza e direitos, ao campo da chamada justiça social, quando ela traz a crença no Estado com o seu enunciado de igualdade, afirmado pela sociedade liberal. Entretanto, não é apenas nesse momento pandêmico que constatamos para quais humanos os direitos são destinados e como se dão suas maciças violações, pois, quando percorremos a história brasileira, vislumbramos a insustentabilidade da proposta de um mundo comum e igual para todos. A aplicação diferenciada da lei e a naturalização da violência que recai sobre alguns como prática de proteção de alguns outros põem a nu as relações militarizadas de poder. É com tais problematizações que propomos, no presente artigo, análises da relação Estado, justiça e militarização do cotidiano.

Biografia do Autor

Katia Faria Aguiar, Universidade Federal Fluminense Departamento de Psicologia Programa de Pós-Graduação em Psicologia

Psicóloga. Profª Associada do Departamento de Psicologia da UFF / Niterói. Vinculada ao PPG Psi /UFF, linha Subjetividade, Política e Exclusão Social. Atua na Psicologia Social com referências no Institucionalismo Latinoamericano e micropolítica, Pesquisa-Intervenção cartográfica.Tem interesse nos processos de formação de gestão nos campos da educação, saúde e assistência, com trabalhadores sociais e organizações dos movimentos populares e ongs.

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Publicado

2023-10-26

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa Original