Editorial
DOI:
https://doi.org/10.36482/1809-5267.ARBP-2022v75spe.0001Resumo
A realização do IV Colóquio Michel Foucault – a judicialização da vida, em 2021, foi marcada por condições absolutamente inéditas àquelas das três edições anteriores. Vivíamos a pandemia da Covid-19 e os efeitos de uma forma de governo operada pela desestabilização das instituições, ataques ao que se entende como direitos humanos, perseguição e anuência da morte de lideranças e populações consideradas periféricas, como moradores de favelas e povos indígenas. A excepcionalidade colocada para o mundo pelo avanço acelerado do contágio e a mutabilidade do vírus, aliadas aos exíguos conhecimentos e recursos para prevenção e cuidados, provocaram variadas frentes de mobilização e de incidência para um combate mais imediato, ainda que incerto em seus resultados.Referências
Foucault, M. (1983). A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau.
Santos, L. G. (1984). Apresentação. In P. Virilio, & L. Silvere (Orgs.), Guerra pura: a militarização do cotidiano (pp. 71-12). São Paulo: Brasiliense.
Santos, L. G. (1996). Prefácio. In P. Virilio (Org.), Velocidade e política (pp. 9-15). São Paulo: Estação Liberdade.
Sodré, M. (1992). O social irradiado: violência urbana, grotesco e mídia. São Paulo: Cortez.
Virilio, P. (1996). Velocidade e política. São Paulo: Estação Liberdade.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais dos trabalhos publicados pertencem ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A revista adota a licença CreativeCommons "CC BY", que permite o compartilhamento do conteúdo em qualquer suporte ou formato, para qualquer fim, desde que referenciando a publicação original na Arquivos Brasileiros de Psicologia.
Ao submeterem trabalhos, os autores aceitam os termos dos direitos autorais e da licença adotada pela publicação.