Notas sobre o metamodernismo

Autores

  • Timotheus Vermeulen
  • Robin van den Akker

DOI:

https://doi.org/10.60001/ae.n34.p%25p

Resumo

Os anos de excessos pós-modernos, de pastiche e parataxe, terminaram. De fato, se dermos crédito aos tantos acadêmicos, críticos e especialistas cujos livros e ensaios têm descrito o declínio e o fim do pós-modernismo, eles já teriam terminado há muito tempo. Se, entretanto, esses comentadores concordam que a condição pós-moderna foi abandonada, eles não parecem estar tão de acordo quanto a reconhecer o estado a que tal abandono teria dado lugar. Neste ensaio, tentaremos delimitar os contornos desse discurso, examinando desenvolvimentos recentes em arquitetura,
arte e cinema. Chamaremos esse discurso, oscilante entre um entusiasmo moderno e uma ironia pós-moderna, de metamodernismo. Sustentamos que o metamoderno pode ser expresso, mais clara embora não exclusivamente, pela recente reviravolta neorromântica associada à arquitetura de Herzog & de
Meuron, às instalações de Bas Jan Ader, às colagens de David Thorpe, às pinturas de Kaye Donachie e aos filmes de Michel Gondry.

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Publicado

18-12-2017

Edição

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Tradução