ARTE E NOMADOLOGIA / Art and nomadology
DOI:
https://doi.org/10.37235/ae.n40.20Resumo
Trata-se, neste artigo, de apresentar algumas considerações sobre as Teses de nomadologia, abordadas por Deleuze e Guattari em Mil Platôs (Deleuze, Guattari, 1995), bem como os possíveis vínculos dessas Teses com as artes. Pensar a nomadologia implica em levar em consideração o problema do capitalismo e de seu desenvolvimento e ainda em retirar o pensamento do modelo estatal, fazer dele um ato revolucionário, um devir-revolucionário. A relação que propomos dessas Teses com as artes é no sentido de pensar a arte como resistência e fabulação criadora. Na arte, a criação faz apelo a uma forma futura e a um povo que ainda não existe, invocando, pois, uma nova terra e, por efeito, um povo porvir. Essa é a função fabuladora da arte.
Palavras-chave: Nomadologia; Arte; Criação; Fabulação; Máquina de guerra.
Abstract
This article intents to presenting some considerations about the Theses of nomadology, introduced by Deleuze and Guattari in A thousand plateaus (Deleuze, Guattari, 1995), as well as the possible links of these Theses with the arts. Thinking about nomadology implies taking into account the problem of capitalism and its development and also removing thinking from the state model, making it a revolutionary act, a becoming-revolutionary. The relation that we propose, of these Theses, with the arts is in the sense of thinking as art as resistance and creative fabulation. In art, creation appeals to a future form and to a people that do not yet exist, thus invoking a new land and, in effect, a people to come. This is the fabulation function of art.
Keywords: Nomadology; Art; Creation; Fabulation; War machine.
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