Mãelhação: mulheres-artistas-mães-acadêmicas-etc e o sistema das artes
DOI:
https://doi.org/10.37235/ae.n44.15Palavras-chave:
Arte contemporânea, Maternidade, AcademiaResumo
Considerando o debate sobre mulheres-artistas e mulheres-artistas-mães no sistema das artes e a inserção recente do tópico ‘maternidade’ no universo acadêmico, o ensaio se propõe a contribuir para os questionamentos acerca das condições de produção artística e teórica e suas formas de legitimação a partir desse recorte. Da força de criação (aqui, em sua derivação literal) ao endereçamento de criação artístico-teórica das sujeitas (re) produtoras de arte, o que a palavra ‘artistas’ acoplada às expressões mulheres-mães-artistas e mulheres-mães-artistas-acadêmicas-etc. gera, hoje? Nesse contexto, as perguntas históricas suscitadas pelos estudos feministas são guias para (auto)validação de outras formas de criação, também teóricas, na associação feminismos-arte-maternidades-academia em uma perspectiva que situa pontos de vista a partir do Brasil sob a regência plural de precarizações. A ‘maternidade’ que invade a academia, porém, evidencia simultaneamente as gritantes ausências da falta de condições para a criação na divisão desigual do tempo e condições de produção também entre mulheres. E, assim, mantém-se em aberto a pergunta: ‘Quem é que não está aqui’?
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