Da destruição à reativação do vivo: a arte como estratégia de resistência ao extrativismo da nossa pulsão vital
DOI:
https://doi.org/10.60001/ae.n45.13Palavras-chave:
Cosmopolítica, Antropoceno, Subjetivação, Imagem, DescolonizaçãoResumo
A explícita relação de exploração com a Terra desdobra-se no assalto das nossas subjetividades. Este artigo visa descrever essa relação principalmente a partir de um diálogo entre a cosmologia yanomami, por meio da obra literária A queda do céu, de Davi Kopenawa e Bruce Albert, e do trabalho fotográfico de Claudia Andujar, buscando compreender a arte como estratégia de resistência ao extrativismo da nossa pulsão vital e forte aliada para criação de outros mundos possíveis. O percurso teórico é traçado na esteira das concepções de descolonização do pensamento, proposta por Eduardo Viveiros de Castro e da descolonização do inconsciente, elaborada por Suely Rolnik, aliadas ao chamado para reativar os vínculos com a Terra e com os espíritos, pronunciado por Isabelle Stengers.Downloads
Publicado
03-09-2023
Edição
Seção
Artigos
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