O saber-viver Arte na Escola

experiências de um ateliê desterritorializado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.60001/ae.n49.5

Palavras-chave:

Ensino da Arte, Contracolonialidade, Currículo

Resumo

A proposta deste trabalho consiste em trazer escrevivências (EVARISTO, 2020) experenciadas dentro e fora das aulas de Ateliê de uma escola pública, a fim de promover a fruição estética como um estado de permanência. Prefigurando futuros (MIRZOEF, 2019), vislumbra-se a superação da divisão arte/vida típica da cultura ocidental hegemônica. Desta forma, o que se busca no contato discente com a arte é a ruptura desta separação artificial, tornando-a um saber-viver em múltiplos espaços. Estas questões compartilham os diversos sentidos do conceito “território”, que tem ocupando debates e produções socioculturais, assim como as reflexões do saber-fazer (TARDIFF, 2002) de uma arte/educadora no CIEP 483, na cidade de Barra Mansa – RJ.

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Biografia do Autor

Caroline Andrade Cunha, Universidade Federal de Minas Gerais

Caroline Andrade é arte/educadora na rede pública de ensino sul-fluminense e doutoranda no PPGArtes da UFMG, na linha de Ensino-aprendizagem em Arte.

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Para conhecer mais a escola Socioambiental Ada Bogato - Ciep 483: https://www.instagram.com/p/C9Fkh_NsbIn/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==

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Publicado

11-08-2025