Você está vendo o que eu estou vendo? A homenagem à cor de Julio Leite
DOI:
https://doi.org/10.60001/ae.n27.p67%20-%2070Abstract
Quando aprendemos que “a cor não tem existência material, é apenas sensação produzida por certas organizações nervosas sob a ação da luz – mais precisamente, é a sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão”, podemos inferir que as coisas, tal e qual as vemos, dependem, antes, de nossa vivência. Logo, nenhuma pessoa vê o mundo de modo igual ao de outra. e, por conseguinte, talvez ninguém reconheça o mundo como ele realmente é, e só o perceba do seu ponto de vista ou quando muito somado às experiências alheias. Porém, longe de ser demérito, esse fato poderia servir de suporte para o entendimento das particularidades e das diversidades humanas, uma vez que objetivamente precisamos que alguém dê suporte àquilo que nosso cérebro está refinando conceitualmente. Por isso, não raro, perguntamos ao outro: você está vendo o que eu estou vendo?
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