Narciso barroco
DOI:
https://doi.org/10.37235/ae.n6.15Abstract
O que é pintar? O que é um quadro? Como inscrever a singularidade de uma obra sob a afirmação genérica de "arte" ou sob o título de um estilo? Para Alberti, que vê em Narciso "o inventor da pintura", pintar é "abraçar a superfície da fonte". Transpassado por essas interrogações, o texto analisa pelo método comparativo duas obras que têm em comum o tema (ou motivo) da fábula de Narciso: o quadro Narciso, atribuído a Caravaggio, e Eco e Narciso, de Poussin. Duas obras que se opõem, na aparência e no modo de funcionamento simbólico: uma se apresenta de imediato como figura, fazendo dobras, procedendo de uma dobra especular (as dobras do barroco?); a outra apela paro a leitura, correspondendo a uma posição de discurso (a representação clássica?).
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