Histórias Afro-atlânticas

Autores/as

  • Igor Moraes Simoes UERGS-Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.60001/ae.n37.p%25p

Resumen

Nos últimos dias de 2018, a mostra Histórias Afro-Atlânticas (Museu de Arte de São Paulo-MASP) foi escolhida pelo jornal norte americano New York Times como a melhor exposição do ano em todo o mundo. Críticas elogiosas tomavam as principais publicações especializadas e, se por um lado, o Brasil encerrava 2018 dividido e apreensivo com os destinos políticos do país, no campo das artes visuais se celebrava a constituição de um capítulo novo no cenário da arte local. A mostra pode ser considerada um marco e uma marca. Um marco na história da arte de um país que por muitos anos invisibilizou a diversidade da sua produção artística realizada por homens e mulheres negras. Uma marca de uma história da arte resultante de um ainda incontornável racismo estrutural que atravessa as escritas de um país com forte apego a suas heranças coloniais.

Biografía del autor/a

Igor Moraes Simoes, UERGS-Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Professor Assistente de História, Teoria e Critica da Arte-UERGS Doutorando em Artes Visuais-História, Teoria e Crítica-UFRGS Trabalha com a articulação entre histórias da arte, exposições e racialização.

Publicado

2019-04-11

Número

Sección

RESEÑAS