Corpos escritos. Paisagem, memória e monumento: visões da identidade carioca
DOI:
https://doi.org/10.37235/ae.n7.11Resumen
Refletir sobre a identidade do carioca exige certos deslocamentos para evitar armadilhas redutoras na interpretação do tema. Parece desejável que comecemos por examinar o humanismo renascentista, que sinaliza uma inflexão na forma como a cultura ocidental passou a se ver e figurar ou a falar de si e de suas instituições. Esse movimento, no entanto, exige também uma análise mais aprofundada da arte barroca, quando o exercício da representação e da auto representação ganha inscrição visível, particularmente, na arquitetura. Entretanto, o que chamamos de período, estilo, cultura ou arte barroca deve ser entendido não apenas como um conjunto de procedimentos formais ou de linguagens insufladas pela ação das cortes absolutistas europeias ou do movimento da contra-reforma. O que singulariza esse período da história ocidental e a arte é justamente um violento sentimento de "crise" diante de uma mesma perplexidade no lento processo de desvelamento do mundo como horizonte e problema humanos o que, por sua vez, está no centro da própria história americana e na forma como ela construiu sua ideia de história, memória e identidade.
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