Formação do artista plástico no Brasil: o caso da Escola de Belas Artes
DOI:
https://doi.org/10.37235/ae.n1.7Resumen
A questão central deste estudo situa-se basicamente em tomo da formulação de uma análise críticasobre o processo histórico do ensino de arte no Brasil desde a instalação da Academia Imperial de Belas Artes, em 1816, até os nossos dias. O eixo principal desta análise é a Escola Nacional de Belas Artes da UFRJ, primeiro estabelecimento do gênero no Brasil e que, durante mais de um século, foi o modelo para as demais escolas de arte. A presente investigação desenvolveu-se através de análises do conjunto de regras acadêmicas, que se tomaram um paradigma para o ensino, definindo o estatuto oficial para a formação do artista brasileiro. Os primeiros sinais de ruptura do modelo imposto pela Escola Nacional de Belas Artes têm origem nos conflitos entre os acadêmicos e modernos no interior da Escola, após 1931. A partir de então, apresentou-se uma defasagem crescente entre a realidade da produção artística e o ensino de arte. As questões que a arte moderna trouxe para o ensino artístico modificaram o panorama institucional, criando um "desajuste para o ensino da arte acadêmica, abrindo novos caminhos para a renovação do ensino artístico e exigindo um outro instrumental analitico capaz de assimilar as novas formulações didáticas. A Escola toma-se atuante quando colocada em sintonia com o restante do sistema de arte, buscando, na aproxi mação constante com essas outras fontes geradoras do saber, a sua própria dinâmica de renovação.
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