É Heitor quem dá as ordens / Heitor calls the shots

Autores/as

  • Renata Bittencourt

DOI:

https://doi.org/10.37235/ae.n43.17

Resumen

Enquanto a visão modernizadora do poder público aplicada ao Rio de Janeiro do início do século 20 implicava remover do Centro da cidade aquilo que da paisagem física e urbana se relacionasse ao colonial, ao negro e ao pobre, um grupo de artistas e articuladores provocava uma revolução cultural importante para a história da cultura no país. Heitor dos Prazeres foi um protagonista naquela cena, além de ocupar destaque no campo das artes visuais. A partir do autorretrato do pintor, vamos navegar por suas múltiplas identidades, desvelando suas estratégias disruptivas e seu enraizamento na cultura da diáspora afro-atlântica.  Abstract  While the public authorities’ modernizing view towards Rio de Janeiro in the early 1900s involved removal from the city center of the colonial, black and poor aspects in relation to the physical and urban landscape, a group of artists and articulators caused a major cultural revolution for the history of the culture in Brazil. At that time Heitor dos Prazeres was a central figure,  is well as playing a leading role in the field of visual arts. From the artist’s self-portrait we navigate through his multiple identities, unveiling his disruptive strategies and his deep roots in the culture of the Afro-Atlantic diaspora.

Publicado

2022-08-31

Número

Sección

Dossiê escritos e re-escritos da arte afro-brasileira / Dossier writings and rewritings about afro-brazilian art