Jogos reflexivos: Os pavilhões de Dan Graham
DOI:
https://doi.org/10.37235/ae.n35.12885Resumo
Levando em conta as operações efetuadas e a experiência proposta por Dan Graham, o artigo procura investigar a dimensão crítica dos seus pavilhões.
Referências
FOSTER, Hal. “O ponto crucial do minimalismo”. In: O retorno do real: A vanguarda no final do século XX. São Paulo: Ubu Editora, 2017.
Outros tipos derivados são: gazebo, coreto, quiosque e mirante.
A imagem da cabana figura no frontispício do livro Ensaio sobre a Arquitetura publicado em 1753.
Graham em entrevista a THOMSON, Mark. In: ZEVI, Adachiara (Ed.). Dan Graham: Selected Writings and Interviews on Art Works, 1965-1995. Rome: I Libri di Zerynthia, 1996, p. 205-206.
VENTURI, Robert; SCOTT BROWN, Denise; IZENOUR, Steven. Aprendendo com Las Vegas. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
GRAHAM, Dan. “ Arte em relação à arquitetura”. In: FERREIRA, Glória; MELLO, Cecilia Cotrim de (Org.). Escritos de artistas: anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006, p. 436.
GRAHAM, Dan. “Buildings and Signs” (1981). In: BROUWER, Marianne (Ed.). Dan Graham: Works, 1965-2000. Düsseldorf: Richter, 2001, p. 172.
GRAHAM, Dan. In: FERREIRA; MELLO, op. cit.
Stella e Judd em entrevista a Glaser. In.: FERREIRA; MELLO, 2006, op. cit. p. 131.
GRAHAM, Dan. “ Arte em relação à arquitetura”. In: FERREIRA; MELLO, op. cit., p. 434.
GRAHAM, Dan. “Essay on Video, Architecture, and Television”. In: ALBERRO, Alexander (Ed.). Two-Way Mirror Power: Selected Writings by Dan Graham on His Art. Cambridge: The MIT Press, 1999, p. 59-60.
GRAHAM, 2001, op. cit.
“Estou em uma posição híbrida”, avalia o artista. Graham em entrevista a ENRIGHT, Robert; WALSH, Meeka. “Dan Graham: Mirror Complexities.” Border Crossings, 03/10/2009. Disponível em http://bordercrossingsmag.com/article/dan-graham-mirror-complexities. Acessado em 14/06/2013. 03/10/2009.
Para Graham, a parte mais interessante desse pavilhão de caça projetado para Carlos VII e sua esposa, Maria Amália de Áustria, é a sala de espelhos. Com planta circular, o ambiente possui janelas que proje-tam a cena exterior ao ar livre sobre uma série de espelhos embutidos nas paredes do interior, relacionan-do o interior ao exterior e vice-versa, multiplicando ambas as configurações.
GRAHAM, 1997, op. cit., p. 19.
Inspirado na arte pop, Venturi procura assumir a ambivalência - sintetizada na expressão "tanto como” - relativa a junção de opostos: os códigos especializados e os códigos vernaculares, a tradição arquitetôni-ca para os iniciados e a iconografia comercial para todos.
BROUWER, op. cit., p. 274.
Tal linguagem corpórea comunicativa é governada por regras de conduta social que regulam o compor-tamento de pessoas conscientes na presença imediata de outras pessoas. Nesses termos, “A linguagem do corpo, então, é um discurso convencionalizado.” Ver: GOFFMAN, Irving. Comportamento em lugares públicos. Petrópolis: Vozes, 2010, p. 45.
Graham em entrevista a Thomson, op. cit., p. 209.
Graham afirma: “Meus pavilhões sugerem, principalmente, um mundo de diversão, jogo e entreteni-mento; eles são miniespetáculos em oposição aos espetáculos gigantes da publicidade, pinturas ou foto-grafias em galerias e museus, em que o senso, individual ou de grupo, de ‘em si mesmo', como um corpo, se perde.” Ver: “Feedback: An Exchange of Faxes, Dan Graham & Brian Hatton”. In: Dan Graham: Architecture. London: Camden Arts Centre and AA Publications, Architectural Association, 1997, p. 18.
VAINER, Carlos. “Pátria, empresa e mercadoria. Notas sobre a estratégia discursiva do Planejamento estratégico Urbano”. In: Arantes, Otília; Vainer, Carlos; Maricato, Ermínia. A cidade do pensamento úni-co: desmanchando consensos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013, p. 84.
Graham em entrevista a OBRIST, Hans Ulrich. Dan Graham. Conversation Series 25. Cologne: Verlag der Buchhandlung Walther K¶nig, 2012, p. 42.
Graham em entrevista a OBRIST, op. cit., p. 28.
GRAHAM, 2001, op. cit.
Sobre esse aspecto, ver: SHAH, Rajiv; KESAN, Jay. How Architecture Regulates. Journal of Architec-tural and Planning Research 24, n 4 (Winter 2007). http://www.governingwithcode.org/journal_articles/pdf/how_architecture_regulates .pdf. Acessado em 29 de maio de 2015.
FOSTER, 2017, op. cit.
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