O corpo é a casa: a vida privada ressignificada na esfera pública
DOI:
https://doi.org/10.37235/ae.n36.19152Resumo
O pessoal é político foi a tônica do feminismo dos anos 1970. Neste artigo, investigo a influência desse mote na arte brasileira. Para tal objetivo, apresento obras de artistas que representam cenas da vida privada, e crio categorias temáticas para analisa-las, sob perspectiva feminista. O privado, nos casos indicados, é retratado pela via crítica.
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