Mudanças Paleoambientais Baseadas em Palinofácies do Intervalo Albiano – Maastrichtiano da Bacia Pernambuco, Nordeste do Brasil

Authors

  • Juan David Vallejo Ramírez Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Geologia Sedimentar e Ambiental, Avenida Acadêmico Hélio Ramos, s/n, 50.740-530, Cidade Universitária, Recife, PE, Brasil
  • Marcelo de Araujo Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Departamento de Geologia e Paleontologia, Laboratório de Paleoecologia Vegetal, Quinta da Boa Vista s/n, 20940-040, São Cristóvão, Rio de Janeiro, Brasil
  • Viviane Segundo Faria Trindade Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Departamento de Geologia e Paleontologia, Laboratório de Paleoecologia Vegetal, Quinta da Boa Vista s/n, 20940-040, São Cristóvão, Rio de Janeiro, Brasil
  • Sônia Maria Oliveira Agostinho da Silva Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Geologia Sedimentar e Ambiental, Avenida Acadêmico Hélio Ramos, s/n, 50.740-530, Cidade Universitária, Recife, PE, Brasil
  • Mario Lima Filho Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Geologia Sedimentar e Ambiental, Avenida Acadêmico Hélio Ramos, s/n, 50.740-530, Cidade Universitária, Recife, PE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2018_3_186_194

Keywords:

Bacia de Pernambuco, Variações do nível do mar, Cretáceo, Matéria orgânica

Abstract

Com o intuito de inferir condições paleoambientais para o Cretáceo da Bacia de Pernambuco, análises de palinofácies foram realizadas em 26 amostras coletadas no poço IATE 1-LABIO-PE3. O estudo compreende o intervalo Albiano-Maastrichtiano representado pelas formações Cabo, Estiva, Itamaracá e Gramame. Seis associações de partículas de matéria orgânica foram estabelecidas: Matéria orgânica amorfa (MOA), Opacos, Não-opacos, Degradados, Esporomorfos e Marinhos. As mudanças na abundância das partículas orgânicas permitiram a identificação de quatro intervalos paleoambientais, que coincidem com as formações estudadas. Os resultados indicam uma mudança de paleoambientes marinho muito raso com influência fluvio-deltaica para um marinho mais aberto, refletindo uma progressiva influência marinha na seção estudada.

Published

2019-10-16

Issue

Section

Article