Proposta de Simbologia para Representação de Ambientes Indoor por Meio de Testes com Usuários

Authors

  • Rhaíssa Viana Sarot Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas, Departamento de Geomática, Avenida Coronel Francisco Heráclito dos Santos 210, 81531-990, Jardim das Américas, Curitiba, PR, Brasil
  • Luciene Stamato Delazari Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas, Departamento de Geomática, Avenida Coronel Francisco Heráclito dos Santos 210, 81531-990, Jardim das Américas, Curitiba, PR, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2020_2_208_223

Keywords:

Mapas Indoor, Simbologia Gráfica, Design Centrado ao Usuário

Abstract

O design dos mapas envolve o processo de generalização do ambiente físico, ou seja, do ambiente em que vivemos, através da representação dos seus elementos naturais e culturais e suas características pelo uso de símbolos. No entanto, a cartografia indoor, dedicada à elaboração de mapas que representam o interior de edifícios, não recebeu muita atenção apesar do crescimento nesta área do mercado de mapeamento. Desta forma, faz-se a proposição e avaliação de um tipo de simbologia gráfica para representação de elementos pertencentes ao ambiente indoor. A pesquisa propõe avaliar e utilizar simbologia gráfica específica para representação de elementos pertencentes ao ambiente indoor, de forma a minimizar problemas relacionados à orientação espacial do usuário decorrentes do uso de simbologia não adequada para tais ambientes. Assim, foi realizada uma pesquisa empírica qualitativa com uma amostra aleatória de usuários, para verificar a preferência subjetiva dos usuários em relação à simbologia proposta para um mapa indoor em planta baixa. Nos testes realizados os usuários foram questionados sobre suas preferências relacionadas a cor e forma dos símbolos, de modo a relacionar o uso da simbologia diretamente às atividades realizadas no ambiente físico, sendo considerado o fenômeno espacial “Tipos de uso do Espaço Indoor” como elemento a ser representado. Os resultados apontam uma tendência na escolha da cor utilizada nas classes do fenômeno representado. De acordo com os usuários os tipos de cores ciano, amarelo, vermelho, verde e azul escuro estão respectivamente relacionados aos espaços voltados aos banheiros, ensino (salas de aula e laboratórios), uso comercial, uso administrativo e escritórios. As classes “áreas de uso comum” e “sem informação” apesar de definidas respectivamente pelas cores roxo e cinza, não foram compreendidas pelos usuários. Em relação a simbologia gráfica, são fornecidos dezoito símbolos derivados de empresas privadas, do manual de simbologia da ISO e turística, que relacionam as tarefas específicas dos usuários com determinados espaços do ambiente. Os resultados mostram que símbolos derivados de empresas privadas aumentam o número de erros e incertezas em relação ao seu significado comparando com os símbolos derivados dos manuais de simbologia da ISO e simbologia turística.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Alhosani, N.M. 2009. The Perceptual Interaction of Simple

and Complex Point Symbol Shapes and Background

Textures in Visual Search on Tourist Maps. Pós-graduação em Geografia, Universidade do Kansas, Tese

de Doutorado, 476p.

Andrade, A.F. & Sluter, C.R. 2012. Avaliação de Símbolos

Pictóricos em Mapas Turísticos. Bulletin of Geodetic

Sciences, 18 (2): 242-261.

Antunes, A.P. & Delazari, L.S. 2019. Landmarks Evaluation with

Use of QR-Code for Positioning Indoor Environment.

Bulletin of Geodetic Sciences, 25 (4): e2019024.

ANSI. 2007. American National Standards Institute. Homeland

Security Mapping Standard: Point Symbology for

Emergency Management. Disponível em: < https://

www.hsdl.org/c/>. Acesso em: 18 jan. 2019

Brewer, C.A. 2005. Designing Better Maps: A Guide for GIS

Users. Redlands, ESRI Press, 203p.

Dent, B.D. 1993. Cartography: Thematic Map Design. Iowa,

Wm. C. Brown Publishers, 427p.

Hund, A.M. 2016. Visuospatial Working Memory Facilitates

Indoor Wayfinding and Direction Giving. Journal of

Environmental Psychology, 45 (1): 233-238.

ISO. 2017. International Organization for Standardization.

Coletânea Eletrônica de Normas Técnicas - Símbolos

Gráficos. Brasil, ABNT Editora, 263p.

Klippel, A.; Freksa, C. & Winter, S. 2006. You-Are-Here Maps

in Emergencies – The Danger of Getting Lost. Journal

of Spatial Science, 51 (1): 117-131.

Kostelnick, J.C.; Dobson, J.E.; Egbert, S.L. & Dunbar, M.D.

Cartographic Symbols for Humanitarian

Demining. The Cartographic Journal, 45 (1): 18-31.

Maguire, M. 2001. Methods to Support Human-Centred Design.

International Journal of Human-Computer Studies,

(4): 587-634.

MacEachren, A.M. 1995. How Maps Work: Representation,

Visualization, and Design. New York, Guilford Press,

p.

MARKETSANDMARKETS. 2017. Indoor Location Market

by Component (Technology, Software Tools,

and Services), Deployment Mode (Cloud, and

On-premises), Application, Vertical (Transportation, Hospitality, Entertainment, Retail, and Public

Buildings), and Region - Global Forecast to 2022.

Disponível em: <https://www.marketsandmarkets.

com/>. Acesso em: 1 fev. 2019

MD. 2008. Ministério da Defesa. Manual de abreviaturas,

siglas, símbolos e convenções cartográficas das

forças armadas. Brasil, Ministério da Defesa, 338p.

NBS. 2015. National Building Specification. Uniclass.

Disponível em: < https://www.hsdl.org/c/>. Acesso

em: 25 jan. 2019

NCES. 2006. National Center for Education Statistics.

Postsecondary Education Facilities Inventory and

Classification Manual (FICM). Disponível em: <

https://nces.ed.gov/ >. Acesso em: 23 jan. 2019

Nossum, A.S. 2011. IndoorTubes a Novel Design for Indoor

Maps. Cartography and Geographic Information

Science, 38 (2): 192-200.

Nossum, A.S. 2013. Developing a Framework for Describing

and Comparing Indoor Maps. Cartography and

Geographic Information Science, 50 (3): 218-224.

OGC. 2014. Open Geospatial Consortium. OGC IndoorGML.

Disponível em: < http://www.indoorgml.net/ >.

Acesso em: 10 jan. 2019

Puikkonen, A.; Sarjanoja, A.H.; Haveri, M.; Huhtala, J.;

Häkkilä, J. 2009. Towards Designing Better Maps for

Indoor Navigation - Experiences from a Case Study.

In: PROCEEDINGS OF THE 8th INTERNATIONAL

CONFERENCE ON MOBILE AND UBIQUITOUS

MULTIMEDIA (MUM), 8, Cambridge, ACM, Artigos

completos, p. 1-4.

Robinson, A.C.; Roth, R.E.; Blanford, J.; Pezanowski, S. &

MacEachren, A.M. 2012. Developing Map Symbol

Standards Through an Iterative Collaboration.

Environment and Planning B: Urban Analytics and

City Science, 39 (1): 1034-1048.

Samet, H.; Nutanong, S. & Fruin, B.C. 2016. Dynamic

Presentation Consistency Issues in Smartphone

Mapping Apps. Communications of the ACM, 59 (9):

-67.

Sarot, R.V. & Delazari, L.S. 2018. Evaluation of Mobile

Device Indoor Maps for Orientation Tasks. Bulletin of

Geodetic Sciences, 24 (4): 564-584.

Stankiewicz, B.J. & Kalia, A.A. 2007. Acquisition of Structural

Versus Object Landmark Knowledge. Journal of

Experimental Psychology Human Perception &

Performance, 33 (2): 378-390.

Viaene, P.; Vanclooster, A.; Ooms, K. & Maeyer, P. 2014.

Thinking Aloud in Search of Landmark Characteristics in an Indoor Environment. In: UBIQUITOUS

POSITIONING INDOOR NAVIGATION AND

LOCATION BASED SERVICE (UPINLBS), 3,

Corpus Christ, IEEE, Artigos completos, p. 103-110.

Published

2020-08-21

How to Cite

Sarot, R. V. and Delazari, L. S. (2020) “Proposta de Simbologia para Representação de Ambientes Indoor por Meio de Testes com Usuários”, Anuário do Instituto de Geociências. Rio de Janeiro, BR, 43(2), p. 208_223. doi: 10.11137/2020_2_208_223.

Issue

Section

Article