Nanofósseis Calcários Neógenos da Elevação do Rio Grande e Canal de Vema (DSDP - Leg 72, Sites 516, 516A e 518 - Oceano Atlântico Sul): Sistemática do Gênero Discoaster

Authors

  • André Luiz Gatto Motta Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Biossedimentologia e Nanofósseis Calcários, Avenida Athos da Silveira Ramos, 274, 21910-916, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro-RJ, Brasil
  • Flavia Azevedo Pedrosa Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Biossedimentologia e Nanofósseis Calcários, Avenida Athos da Silveira Ramos, 274, 21910-916, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro-RJ, Brasil Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Bioestratigrafia Aplicada ao Petróleo, R. Acadêmico Hélio Ramos, s/n, 50740-467, Recife, PE, Brasil
  • Cleber Fernandes Alves Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Palinofácies e Fácies Orgânica, Av. Athos das Silveira Ramos, 274, 21910-916, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro-RJ, Brasil
  • Maria Dolores Wanderley Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Biossedimentologia e Nanofósseis Calcários, Avenida Athos da Silveira Ramos, 274, 21910-916, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro-RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_3_489_503

Keywords:

Discoaster, Elevação do Rio Grande, Canal de Vema

Abstract

Os discoasteres são nanofósseis calcários de ampla distribuição e especiação no Cenozoico, apresentando formas de estrelas ou rosetas. No Neógeno, este gênero orienta a detecção de diversas biozonas, através de seus surgimentos e extinções. Porém, por possuírem raios compostos por calcitas de hábito tabular, são mais suscetíveis aos efeitos de supercrescimento e recristalização que os cocólitos, sendo muitos indivíduos, morfologicamente diferentes, englobados numa mesma espécie, e apresentados como variações preservacionais. Ao investigarmos os estratos mio-pliocênicos da Elevação do Rio Grande e Canal de Vema, nos deparamos com quantidades representativas destas variantes preservacionais, que são discutidas neste trabalho. Vinte e três táxons foram descritos e oito variantes foram destacadas, de forma a apresentarmos novas observações e discussões, visando possíveis aplicações bioestratigráficas em investigações futuras.

Published

2019-12-21

Issue

Section

Article