Paleoecologia e Paleogeografia dos Moluscos e Equinoides da Formação Romualdo, Aptiano–Albiano da Bacia do Araripe, Brasil

Autores

  • Priscilla Albuquerque Pereira Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Paleontologia, Av. Acadêmico Hélio Ramos, s/n, Cidade Universitária,1235, 50740-533, Recife, PE, Brasil
  • Rita de Cassia Tardin Cassab Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia, Avenida Athos da Silveira Ramos, 274, 21910-900, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Alcina Magnólia Franca Barreto Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Paleontologia, Av. Acadêmico Hélio Ramos, s/n, Cidade Universitária,1235, 50740-533, Recife, PE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2017_2_180_198

Palavras-chave:

Aptiano-Albiano, bacia do Araripe, Formação Romualdo, gastrópodos, biválvios, equinoides, associações faunísticas marinha, lagunar e estuarina.

Resumo

A influência marinha no Aptiano-Albiano da bacia sedimentar do Araripe, sempre foi sugerida a partir de fósseis de vários grupos taxonômicos como os equinoides e diversos moluscos gastrópodos e biválvios. Apesar da Formação Romualdo apresentar assembleias com fósseis desses invertebrados, relevantes para a indicação dessa influência marinha durante o Aptiano-Albiano, passaram muitos anos sem receber estudos apropriados. Somente após os recentes trabalhos feitos tanto com os equinoides como os moluscos ali representados possibilitou a análise paleoecológica dessas assembleias. Esses estudos possibilitarão configurar uma possível rota dessa incursão marinha ocorrida no início da formação do Oceano Atlântico. Nesse trabalho foram analisados fósseis de invertebrados de vinte sítios da Formação Romualdo, distribuídos ao longo da bacia do Araripe em Pernambuco, Ceará e no Piauí. A partir deste estudo foram feitas inferências paleoecológicas, bem como a distribuição paleogeográfica da fauna mostrando prováveis ambientes de sedimentação marinho, lagunar e estuarino, mostrando as possíveis entradas do mar na bacia. Foram constatadas espécies em comum com o Albiano da bacia de Sergipe e com a Formação Codó, no Maranhão. Essa associação de invertebrados marinhos é composta predominantemente pelos equinodermos: Pygurus (Echinopygus) tinocoi e Bothryopneustes araripensis, pelos gastrópodos: Tylostoma ranchariensis, Cerithium sergipensis, Paraglauconia (Diglauconia) araripensis e pelos biválvios: Aguileria dissita e Brachidontes araripensis. Já na associação lagunar predominam gastrópodos Paraglauconia (Diglauconia) araripensis, Gymnentome (Gymnentome) romualdoi, Gymnentome (Craginia) beurleni, "Pseudomesalia" ("Pseudomesalia") santanensis, "Pseudomesalia" ("Pseudomesalia") "mennessieri", Cerithium sergipensis e Tylostoma ranchariensis e ausência de equinoides. Na estuarina predominam os biválvios Brachidontes araripensis e Corbula sp.

Referências

Abdel-Gawad, G.I. 1986. Maastrichtian non-cephalopod

mollusks: Scaphopoda, Gastropoda and Bivalvia of the

Middle Vistula Valley, central Poland. Acta Geologica

Polonica, 36(13): 69-224.

Aboul Ela, N.M.; Abdel-Gawad, G.L. & Aly, M.F. 1991. Albian

fauna of Gabal Manzour,

Maghara area, north Sinai, Egypt. Journal of African Earth

Sciences, 13(2): 201-220.

Albuquerque, J.P.T. 1963. Geologia da área sudeste de

Rancharia, sul de Araripina, Estado de Pernambuco.

Boletim de Geologia, 3: 46-48.

Anjos, N.F.R. 1963. Conteúdo fóssil e idade da série Araripe.

Symposium, 5(1/2): 175-178.

Allison, E.C. 1955. Middle Cretaceous Gastropoda from

Punta China, Baja California, Mexico. Journal of

Paleontology, 29(3): 400-432.

Alloiteau, J. 1958. Monographie des madreporaires

fossiles de Madagascar (Monograph of fossil

corals from Madagascar). Annales Geologiques de

Madagascar, 25: 1-218.

Antonioli, L. & Arai, M. 2002. O registro da Ecozona

Subtilisphaera na Formação Codó (Cretáceo Inferior

da Bacia do Parnaíba, Nordeste do Brasil): seu

significado paleogeográfico. In: SIMPÓSIO SOBRE O

CRETÁCEO DO BRASIL, 6, 2002, São Pedro, Boletim,

UNESP, p. 25-30.

Arai, M. & Coimbra, J.C. 1990. Análise paleoecológica do

registro das primeiras ingressões marinhas na Formação

Santana (Cretáceo Inferior da Chapada do Araripe).

In: SIMPÓSIO SOBRE A BACIA DO ARARIPE E

BACIAS INTERIORES DO NORDESTE, 1, Crato, 1990, Crato, Atas, DNPM, p. 225-239.

Arai, M.; Lana, C.C. & Pedrão, E. 1994. Ecozona Subtilisphaera

spp.: Registro eocreáceo de um importante episódio

ecológico do Oceano Atlântico primitivo. Acta

Geologica Leopoldensia, 39(2): 521-538.

Arai, M. 1999. A transgressão marinha mesocretácea:

sua implicação no paradigma da reconstituição

paleogeográfica do cretáceo no Brasil. In: SIMPÓSIO

SOBRE O CRETÁCEO DO BRASIL, 5, Serra Negra,

, Boletim, Rio Claro, UNESP, p. 577-582.

Arai, M. 2011. Paleogeografia do Atlântico Sul no

Aptiano: um novo modelo a partir de dados

micropaleontológicos recentes. Boletim de

Geociências Petrobrás, 17(2): 331-351.

Arai, M. 2009. South Atlantic Aptian paleogeography: a new

model based on recent Brazilian micropaleontological

data. Boletim de Geociências da Petrobras, 17(2):

-351.

Arai, M. 2014. Aptian-Albian (Early Cretaceous) paleogeography

of the South Atlantic: a paleontological perspective.

Brazilian Journal of Geology, 44(2): 339-350.

Assine, M. 2007. Bacia do Araripe. Boletim de Geociências da

Petrobras, 15(2): 371-389.

Ayoub-Hanna, W. S. 2011. Taxonomy and palaeoecology of the

Cenomanian-Turonian macroinvertebrates from eastern

Sinai, Egypt. Julias-Maximilians Universität, Tese de

PhD, 386p.

Batista, D.L. & Carvalho, I.S., 2007. O gênero Araripemys

(Chelonii, Pleurodira) no Cretáceo brasileiro. In:

CARVALHO, I.S.; CASSAB, R.C.T.; SCHWANKE,

C.; CARVALHO, M.A.; FERNANDES, A.C.S.;

RODRIGUES, M.A.C.; CARVALHO, M.S.S.; ARAI, M.

& OLIVEIRA, M.E.Q. (Eds.), Paleontologia: Cenários

de Vida. Rio de Janeiro, Interciência, p. 291-297.

Beurlen, K. 1962a. Posição estratigráfica e paleogeográfica da

chapada do Araripe. Anais do Congresso Brasileiro de

Geologia, 16: 2.

Beurlen, K. 1962b. A geologia da chapada do Araripe. Anais da

Academia Brasileira de Ciências, 34(3): 365-370.

Beurlen, K. 1963. Geologia e estratigrafia da chapada do Araripe.

Anais do Congresso Brasileiro de Geologia, 17: 1-47.

Beurlen, K.1964. As espécies dos Cassiopinae, nova subfamília

dos Turriteliidae, no Cretáceo do Brasil. Arquivo de

Geologia da UFPE, 5: 1-43.

Beurlen, K. 1966. Novos equinóides no Cretáceo do Nordeste

do Brasil. Anais da Academia Brasileira de Ciências,

(3/4): 455-464.

Bosellini, A.; Russo, A. & Schroeder, R. 1999. Stratigraphic

evidence for an Early Aptian sea-level fluctuation: the

Graua Limestone of south-eastern Ethiopia. Cretaceous

Research, 20: 783-791.

Branner, J.C. 1915. Geologia Elementar. Rio de Janeiro,

Francisco Alves & Cia, 396p.

Brito, P.M.; Yabumoto, Y. & Grande, L. 2008. New Amiid fish

(Halecomorphi: Amiiformes) from the Lower Cretaceous

Crato Formation, Araripe Basin, Northeast Brazil.

Journal of Vertebrate Paleontology, 28(4): 1007-1014.

Bruno, A.P. & Hessel, M.P. 2006. Registros paleontológicos

do Cretáceo marinho na Bacia do Araripe. Estudos

Geológicos, 16(1): 30-49.

Callapez, P. & Ferreira Soares, A. 1991. O gênero Tylostoma

Sharpe, 1849 (Mollusca-Gastropoda) no Cenomaniano

de Portugal. Mémórias e Notícias (Nova Série), 111:

-182.

Cassab, R.C.T. 2003. Paleontologia da Formação Jandaíra, Cretáceo Superior da Bacia Potiguar, com ênfase na

paleobiologia dos gastrópodos. Programa de Pós-

Graduação em Geociências, Universidade Federal do

Rio de Janeiro, Tese de doutorado, 184p.

Cassab, R.C.T. 2011. O Gênero Tylostoma (Mollusca-Gastropoda)

na Formação Jandaíra, Turoniano Inferior da Bacia

potiguar, RN, Nordeste do Brasil. In: I. S. CARVALHO,

N. K; SRIVASTAVA, O.; STROHSCHOEN, JR. &

LANA, C. C. (Eds.), Paleontologia: cenários da vida,

vol. 4. Rio de Janeiro, Interciência, p. 251-262.

Costa, M.J. 1963. Geologia da região oeste de Rancharia,

município de Araripina, PE. Boletim de Geologia,

: 49-51.

Cavalcanti, V.M.M. & Viana, M.S.S. 1990. Faciologia dos

sedimentos não lacustres da Formação Santana (Cretáceo

Inferior da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil).

In: SIMPÓSIO SOBRE A BACIA DO ARARIPE E

BACIAS INTERIORES DO NORDESTE, 1, Crato,

Atas, Crato, DNPM, p. 173-192.

Cleevely, R.J. & Morris, N.J. 1988. Taxonomy and ecology of

Cretaceous Cassiopidae (Mesogastropoda). Bulletin of

the British Museum (Natural History), Geology series,

(4): 233-291.

Cossmann, M., 1909. Essais de Paléoconchologie comparée.

Paris, 8: 1-248.

Dias -Brito, D. 1992. Ocorrências de Calcisferas em Depósitos

carbonáticos do Atlântico Sul: Impacto na Configuração

Paleoceanográfica do Tétis Cretácico. In: SIMPÓSIO

SOBRE AS BACIAS CRETÁCICAS BRASILEIRAS,

, Rio Claro, 1992. Resumos expandidos, Rio Claro,

UNESP, p. 30-34.

Dias-Brito, D. 2000. Global stratigraphy, palaeobiogeography

and palaeoecology of Albian-Maastrichtian pithonellid

calcispheres: impact on Tethys configuration. Cretaceous

Research, 21: 315-349.

Douvillé, H. 1916. Les terrains secondaires dans le massif

du Moghara a Test de I’isthme de Suez, d’apres les

exploration de M. Couyat-Barthoux. Paleontologie.

Mémoires de l’Académie des sciences de l’Institut de

France, 54: 11-84.

Fürsich, F.T.; Berndt, R.; Scheuer, T. & Gahr, M. 2001.

Comparative ecological analysis of Toarcian (Lower

Jurassic) benthic faunas from southern France and east

central Spain. Lethaia, 34: 169-199.

Fürsich, F.T. 1994. Palaeoecology and evolution of Mesozoic

salinity-controlled benthic macroinvertebrate

associations. Lethaia, 26: 327-346.

Fürsich, F.T. & Oschmann, W. 1993. shell beds as tools in basin

analysis: the Jurrasic Kachchh, Western India. Journal

of Geological Society, 150: 169-185.

Giers. R. 1964. Die Großfauna der Mukronatenkreide (unteres

Obercampan) im östlichen Münsterland. Fortschr Geol

Rheinld u Westf, 7: 213-294.

Greene, V.E.; Sullivan, L.J.; Thompson, J.K. & Kimmerer,

W.J. 2011. Grazing impact of the invasive clam

Corbula murensis on the microplankton assemblage of

the northern San Francisco Estuary. Marine Ecology

Progress Series, 431: 183-193.

Guerreiro, A. & Reiner, F., 2000. Moluscos marinhos da ilha de

São Vicente (Arquipélago Cabo Verde). Oeiras, Câmara

Municipal de Oeiras, 279p.

Hessel, M.H.R. & Junior, N.P.F. 1989. Algumas espécies de

Aguileria (Bivalvia) do Albiano Inferior de Sergipe. In:

CONGRESSO BRASILEIRO DE PALEONTOLOGIA,

, Curitiba. Anais, Curitiba, SBG, p. 301-315.

Jaeckel, S.G.A., Jr. 1964: Beitrage uber Mollusken im

Brackwasser. I. Uber Abanderungen an den

Schalen von Mollusken der deutschen Beltsee und

benachbarter brackiger Gewasser. Schriften des

Naturwissenschafrlichen Vereins von Schleswig-

Holstein, 35: 19-27.

Jefferies, R.P.S. 1961. The palaeoecology of the Actinocamax

plenus subzone (lowest Turonian) in the Anglo-Paris

basin. Palaeontology, 4(4): 609-647.

Kidwell, S.M. & Baumiller, T. 1990. Experimental desintegrationof

regular echinoids: of temperatura, oxigene and decay

thresholds. Paleobiology, 16(3): 247-271.

Kiel, S. & Bandel, K. 2004. The Cenomanian Gastropoda of

the Kassenberg quarry in Mülheim (Germany, Late

Cretaceous). Palaeontologische Zeitschrift, 78(1):

-126.

Leite, W. A., 1963. Geologia da folha norte de Rancharia

Pernambuco. Boletim de Geologia, 3: 58-60.

Lima, F.J.; Saraiva, A.A.F. & Sayão, J.M. 2012. Revisão

da paleoflora das Formações Missão Velha, Crato

e Romualdo, Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil.

Estudos Geológicos, 22(1): 99-115.

Lindoso, R.; Maisey, J. & Carvalho, I. 2013. The paleoichthyofauna

from the Codó Formation (Aptian of the Parnaíba Basin),

Northeastern Brazil. In: MEETING OF THE SOCIETY

OF VERTEBRATE PALEONTOLOGY, 73, Programs

and Abstracts, p. 162.

Mabesoone, J.M. & Tinoco, I.M. 1973. Palaeoecology of

the Aptian Santana Formation (Northeastern Brazil).

Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology,

(2): 97-118.

Mabesoone, J.M.; Viana, M.S.S. & Lima Filho, M.F. 1999. Late

Mesozoic history of sedimentar basins in NE Brazilian

Borborema Province before the final separation of South

America And Africa 3: paleogeography. In: SIMPÓSIO

SOBRE O CRETÁCEO DO BRASIL, 5, Serra Negra,

Boletim, Serra Negra, p. 621-626.

Maisey, J.G. & Moody, J.M. 2001. A review of the problematic

extinct teleost fish Araripichthys, with a description of a

new species from the Lower Cretaceous of Venezuela.

American Museum Novitates, 3324: 1-27.

Maisey, J.G. 1991. Santana Fossils. Neptune City, T.F.H.

Publications, 459p.

Manso, C.L.M. & Hessel, M.H. 2007. Revisão sistemática

Pygidiolampas araripensis (Beurlen, 1966),

(Echinodermata: Cassiduloida) da Bacia do Araripe,

Nordeste do Brasil. Geociências, 26(3): 271-277.

Manso, C.L.M. & Hessel, M.H. 2012. Novos equinoides

(Echinodermata: Echinoidea) do Albiano da Bacia

do Araripe, nordeste do Brasil. Revista Brasileira de

Geociências, 42(1): 187-197.

Martill, D.M. 2007. The age of the Cretaceous Santana

Formation fossil Konservat Lagerstatte of northeast

Brazil: a historical review and an appraisal of

the biochronostratigraphic utility of its palaeobiota.

Cretaceous Research, 28: 895-920.

Maury, C.J. 1924. Fósseis Terciários do Brasil, com descrição

de novas formas Cretáceas. Serviço Geológico e

Mineralógico, 4: 1-665.

Maury, C.J. 1936. O Cretáceo de Sergipe, Brasil. Rio de Janeiro,

Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, 283p.

Mennessier, G., 1984. Revision des gasteropodes appartenant á

la famille des Cassiopidae Kollmann (¼ Glauconiidae

Ptchelintsev). Amiens, University of Picardie, 190p.

Myczynski, R. & Iturralde-Vinent, M. 2005. The Late Lower Albian Invertebrate Fauna of the Río Hatillo Formation

of Pueblo Viejo, Dominican Republic. Caribbean

Journal of Science, 41(4): 782-796.

Neumann, V.H. & Cabrera, L. 1999. Una nueva propuesta

estratigráfica pala la tectonosecuencia post-rifte de la

Cuenca de Araripe, Noroeste de Brasil. In: SIMPÓSIO

SOBRE O CRETÁCEO DO BRASIL E SIMPÓSIO

SOBRE EL CRETÁCICO DE AMÉRICA DEL SUR,

, Serra Negra, 1999. Boletim, Serra Negra, p. 279-285.

Pchelintsev, V.F. 1953. Gastropod fauna of the Upper

Cretaceous in Trans-caucasia central Asia. SSSR, Mosc

Izd Akad Nauk, 391p.

Pereira, P.A.; Cassab, R.C.T. & Barreto, A.M.F. 2016. Cassiopidae

gastropods, influence of Tethys Sea the Romualdo

Formation (Aptian-Albian), Araripe Basin, Brazil.

Journal of South American Earth Sciences, 70: 211-223.

Pereira, P.A.; Cassab, R.C.T.; Almeida, J.A.F. & Barreto, A.M.F.

Moluscos da Formação Romualdo, Aptiano-

Albiano, Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. Boletim

de Ciências Naturais do Museu Paraense Emílio Goeldi,

(2): 23-246.

Pinheiro, A.P.; Saraiva, A.A. & Santana, W. 2014. Shrimps

from the Santana Group (Cretaceous: Albian): new

species (Crustacea: Decapoda: Dendrobranchiata)

and new record (Crustacea: Decapoda: Caridea). In:

ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS, 86, Rio de

Janeiro, 2014. Anais, Rio de Janeiro, 2, p. 663-670.

Ponte, F.C. & Appi, C.J. 1990. Proposta de revisão da coluna

litoestratigráfica da Bacia do Araripe. In: CONGRESSO

BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 36, Natal, 1990. Anais,

Natal, SBP, p. 211-226.

Ponte, F.C. 1992. Origem e evolução das pequenas bacias

cretácicas do interior do Nordeste do Brasil. In:

SIMPÓSIO SOBRE AS BACIAS CRETÁCICAS

BRASILEIRAS, 2, Rio Claro, 1992. Resumos

Expandidos, Rio Claro, UNESP, p. 55-58.

Prado, L.A.C.; Pereira, P.A.; Sales, A.M.F & Barreto, A.M.F.

Análise tafonômica e taxonômica da concentração

de invertebrados fósseis do topo da Formação Romualdo,

Cretáceo Inferior da Bacia do Araripe em Araripe, Ceará

(CE). Estudos Geológicos, 24(1): 53-64.

Prado, L.A.C.; Pereira, P.A.; Sales, A.M.F & Barreto, A.M.F. 2015.

Taphonomic and paleoenvironmental considerations for

the concentrations of macroinvertebrate fossils in the

Romualdo Member, Santana Formation, Late Aptian-

Early Albian, Araripe Basin, Araripina, NE, Brazil.

Journal of South American Earth Sciences, 62: 218-228.

Prado, L.A.C.; Pereira, P.A.; Sales, A.M.F. & Barreto, A.M.F.

Tafonomia dos invertebrados do Sítio Canastra,

Formação Romualdo, Cretáceo Inferior, Bacia do

Araripe, Araripina, Pernambuco, Brasil. Anuário do

Instituto de Geociências, 39(2): 77-87.

Regali, M.S.P., 1989. Primeiros registros da transgressão

neo-aptiana na margem equatorial brasileira. In:

CONGRESSO BRASILEIRO DE PALEONTOLOGIA,

, Curitiba, 1989. Anais, Curitiba, p. 275-293.

Remane, A. 1963. Biologische Kriterien zur Unterscheidung

von Süsz-und Saizwassersedimenten Fortschr. Geol

Rheinl West Krefeld, 10: 10-112.

Sales, A.M.F.; Simões, M.G. & Ghilardi, R.P. 2001. Ocorrência

de Mytilidae (Bivalvia, Mollusca) nos calcários

superiores do Membro Romualdo (Formação Santana,

Albiano, Bacia do Araripe): implicações paleoecológicas

e paleogeográficas. In: SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DO

NORDESTE, 19, Natal, 2001. Boletim, Natal, p. 18-19.

Sales, A.M.F. 2005. Análise tafonômica das ocorrências

fossilíferas de macroinvertebrados do Membro

Romualdo (Albiano) da Formação Santana, Bacia

do Araripe, NE do Brasil: Significado Estratigráfico

e Paleoambiental. Programa de Pós-Graduação em

Geociências, Universidade de São Paulo, Tese de

Doutorado, 160p.

Sälgeback, J. & Savazzi, E. 2006. Constructional morphology

of cerithiform gastropods. Paleontological Research,

(3): 233-259.

Savazzi, E. 1984. Functional morphology and autecology of

Pseudoptera (Bakevelliid bivalves, upper Cretaceous

of Portugal). Palaeogeography, Palaeoclimatology,

Palaeoecology, 46(4): 315-324.

Savazzi, E. 1999. Introduction to functional morphology. In:

SAVAZZI, E. (Ed.), Functional morphology of the invertebrate

skeleton. Chichester, John Wiley & Sons, p. 4-15.

Savazzi, E. & Peiyi, Y. 1992. Some morphological adaptations

in freshwater bivalves. Lethaia, 25(2): 195-209.

Silva, M.B. 1988. Paleoecologia e sedimentação da Formação

Santana (Cretáceo Inferior), Bacia do Araripe, Nordeste

do Brasil. Estudos Geológicos, 9: 55-60.

Silva-Santos, R. & Valença, J.G. 1968. A Formação Santana e

sua paleoictiofauna. Anais da Academia Brasileira de

Ciências, 40(3): 339-358.

Silva-Santos, R. 1991. Fósseis do Nordeste do Brasil:

paleoictiofauna da Chapada do Araripe. Rio de

Janeiro, Departamento de Biologia Animal e Vegetal,

Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 64p.

Sohl, N.F. & Koch, C.F. 1984. Upper Cretaceous (Maestrichtian)

larger invertebrate Fossils from the Haustator bilira

Assemblage Zone in the west gulf Coastal Plain. USGS

Open File Report, 84(687): 1-282.

Sohl, N.F. 1987. Cretaceous gastropods: contrasts between

Tethys and the temperate provinces. Journal of

Paleontology, 61(6): 1085-1111.

Stanley, S.M. 1972. Functional morphology and evolution

of byssally attached bivalve mollusks. Journal of

Paleontology, 46(2): 165-212.

Stephenson, L.W. 1941. The larger invertebrate fossils of

the Navarro group of Texas. The University of Texas

Publication, 4101: 1-625.

Stephenson, L.W. 1952. Larger invertebrate fossils of the

Woodbine Formation (Cenomanian) of Texas. Bulletin

of the USA Department of the International Geological

Survey, 242: 1-226.

Terranova, M.; Lo Brutto, S.; Arculeo, M. & Mitton, J. 2007.

A mitochondrial phylogeography of Brachidontes

variabilis (Bivalvia: Mytilidae) reveals three cryptic

species. Journal of Zoological Systematics and

Evolutionary Research, 45(4): 289-298.

Thompson, J.K. & Parchaso, F. 2010. Corbula amurensis:

conceptual model. Geological Survey, 39p.

Valença, L.M.M.; Neumann, V.H. & Mabesoone, J.M. 2003.

An overview on Callovian-Cenomonian intracratonic

basins of Northeast Brazil: onshore stratigraphic record

of the opening of the Southern Atlantic. Geologica Acta,

(3): 261-275.

Von der Osten, E. 1957. A fauna from the lower Cretaceous

Barranquin Formation of Venezuela. Journal of

Paleontology, 31(3): 571-590.

Wenz, W. 1938-1944. Gastropoda Teil I: Allgemeiner Teil

und Prosobranchia. In: SCHINDEWOLF, O. H. (Ed.),

Handbuch der Paleaozoologie, 6. Berlin, Verlag

Gebrüder Bornträger, p. 1-948.

Downloads

Publicado

2019-05-13

Edição

Seção

Artigos