Caracterização Sedimentar e Tafonômica de Depósitos Bioclásticos na Reserva Tauá e Marina Búzios (Holoceno do Estado do Rio de Janeiro)

Autores

  • João Paulo Porto–Barros Universidade Federal do Rio de Janeiro, CCMN, IGEO, Departamento de Geologia, Laboratório de Geologia Sedimentar (Lagesed), Av. Athos da Silveira Ramos, 274, 21941-916, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Patrick Fuhr Dal’ Bó Universidade Federal do Rio de Janeiro, CCMN, IGEO, Departamento de Geologia, Laboratório de Geologia Sedimentar (Lagesed), Av. Athos da Silveira Ramos, 274, 21941-916, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Antonio Carlos Sequeira Fernandes Departamento de Geologia e Paleontologia, Museu Nacional, UFRJ, Quinta da Boa Vista s/n, São Cristóvão, 20940-040, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Leonardo Borghi Universidade Federal do Rio de Janeiro, CCMN, IGEO, Departamento de Geologia, Laboratório de Geologia Sedimentar (Lagesed), Av. Athos da Silveira Ramos, 274, 21941-916, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2017_2_220_233

Palavras-chave:

Alteração meteórica, Tafonomia, Holoceno, Mollusca

Resumo

O estudo sobre acumulações bioclásticas tem aumentado nos últimos anos, devido à sua grande fonte de informações sedimentar, tafonômica e paleoambiental. Entretanto o conhecimento sobre as características de feições associadas com ambiente meteórico em acumulações bioclásticas não é completamente compreendido. O objetivo deste estudo é o reconhecimento de feições de alteração superficial, integrando a identificação taxonômica com análises sedimentológicas e tafonômicas, que ocorrem em conchas de moluscos de depósitos holocênicos da planície costeira do estado do Rio de Janeiro. O depósito Reserva Tauá é composto por uma matriz lamosa com biotrama densa e com 54% das conchas com concavidades voltadas para baixo. A Marina Búzios é composta por uma matriz de areia com biotrama densa a frouxa e 65% das concavidades voltadas para cima. As análises tafonômicas mostraram que os depósitos possuem fracas alterações tanto físicas e químicas, entretanto o pavimento exposto da Reserva Tauá propiciou uma alteração de caráter microbiana, observado pelas microperfurações nas conchas. Apesar da bioestabilização do depósito da Reserva Tauá já ocorre há algumas centenas de anos, a evolução dos processos pedogenéticos é limitada pela proximidade com o lençol freático.

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Publicado

2019-05-13

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Artigos