Diagnóstico Hidrogeoquímico na Bacia do Guapirimirim-Macacu (RJ)

Autores

  • Victor Cesar Ribeiro Pereira Programa de Pós-graduação em Geologia, Instituto de Geociências, UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
  • Cícera Neysi Almeida Departamento de Geologia, Instituto de Geociências, UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
  • Telma Mendes da Silva Departamento de Geografia, Instituto de Geociências, UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2017_3_82_93

Palavras-chave:

Índice de Qualidade da Água, Hidrogeologia, Recurso Hídrico, Sistema de Informação Geográica.

Resumo

Com as perspectivas atuais relacionadas à poluição da água no Brasil e no mundo, pesquisas sobre a qualidade da água têm sido frequentemente realizadas, sobretudo para o abastecimento da população. Este trabalho tem por objetivo apresentar um diagnóstico sobre a bacia do Guapimirim-Macacu, situada na área de inluência da região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, no qual as informações sobre a qualidade hidrogeoquímica das águas constituem dados que auxiliam o gerenciamento dos recursos hídricos locais. Os dados brutos, analíticos e os valores máximos permissíveis obtidos, foram organizados em um banco de dados e representados em ambiente de geoprocessamento que permitiu analisar com maior detalhe a bacia. As análises químicas referentes aos cátions (Na, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Pb, Cu e Zn) nos permitiram identiicar que apenas o Fe e o Mn ultrapassaram os limites da legislação vigente em todos os pontos de amostragem, e que esses elementos são de ocorrência natural decorrente da oxidação dos minerais de ferro. Os teores referentes aos ânions (F-, Cl-, Br-, NO3-, PO43-, SO42- e HCO-3) permitiram classiicar as águas da bacia estudada principalmente como bicarbonatadas. Os valores de Índice de Qualidade de Água para a bacia Guapimirim-Macacu variaram entre 36 - 64 (razoável a péssima) o que torna o uso da água dessa bacia para abastecimento humano uma atividade onerosa.

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Publicado

2019-07-30

Edição

Seção

Artigos