Análise do Conteúdo de Vapor D’água na Camada Limite Atmosférica Marinha sobre a Região da Conluência Brasil-Malvinas Entre os Anos de 2004 e 2015
DOI:
https://doi.org/10.11137/2017_3_94_101Palavras-chave:
Conteúdo de vapor d’água, Conluência Brasil-Malvinas, Camada Limite Atmosférica MarinhaResumo
A concentração de vapor d’água na camada limite atmosférica marinha (CLAM) sobre a região da Conluência Brasil-Malvinas (CBM), no Oceano Atlântico Sudoeste, foi analisada através de dados tomados durante dez cruzeiros oceanográicos realizados durante os meses de outubro a novembro de 2004 a 2015. Trabalhos anteriores comprovam que essa região, conhecida por seus intensos gradientes horizontais de temperatura da superfície do mar (TSM), é responsável pela modulação local da CLAM e pela manutenção de intensos gradientes laterais de luxos de calor latente e sensível entre a atmosfera e o oceano. Nossos resultados mostram que os gradientes termais entre as águas quentes da Corrente do Brasil (CB) e as águas frias da Corrente das Malvinas (CM) que se encontram na CBM são capazes de produzir diferenças signiicativas entre o conteúdo de vapor d’água atmosférico nos dois lados da frente oceanográica na extensão da CLAM. Em média sobre as águas mais quentes da CB, a CLAM apresenta-se mais úmida com valor médio próximo a 2 g.kg-1 mais alto que na região mais fria, dominada por águas da CM. A CLAM é modulada localmente pela TSM conforme observado em outros trabalhos pretéritos para a mesma região. Os sistemas atmosféricos transientes, comuns nessa região do planeta, no entanto, podem atenuar ou intensiicar a concentração de vapor d’água na CLAM.Downloads
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Publicado
2019-07-30
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Artigos
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