Estudo de Caso de Tombamento de Torre de Transmissão de Energia Elétrica no Sudoeste do Paraná Durante Evento de Microexplosão

Autores

  • Leonardo Calvetti Universidade Federal de Pelotas, Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas, Av. Ildefonso Simões Lopes, 2751, 96060-290, Pelotas, RS, Brasil.
  • William Ferreira Coelho Universidade Federal de Pelotas, Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas, Av. Ildefonso Simões Lopes, 2751, 96060-290, Pelotas, RS, Brasil.
  • Cesar Beneti Sistema Meteorológico do Paraná, Av. Francisco H. dos Santos, 210, Curitiba, PR, Brasil.
  • Rafael Toshio Inouye Sistema Meteorológico do Paraná, Av. Francisco H. dos Santos, 210, Curitiba, PR, Brasil.
  • José Eduardo Gonçalves Sistema Meteorológico do Paraná, Av. Francisco H. dos Santos, 210, Curitiba, PR, Brasil.
  • Bianca Maske Sistema Meteorológico do Paraná, Av. Francisco H. dos Santos, 210, Curitiba, PR, Brasil.
  • Reverton Luis Neundorf Sistema Meteorológico do Paraná, Av. Francisco H. dos Santos, 210, Curitiba, PR, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.11137/2017_3_139_146

Palavras-chave:

rajadas de vento, anemômetros, radar meteorológico, torres de transmissão de enegria

Resumo

Este trabalho tem por objetivo estudar um evento de tombamento de torre de suporte de Linha de Transmissão de Energia Elétrica (LT) ocorrido no dia 12 de julho de 2016 em Cascavel – PR devido a ocorrência de uma microexplosão. Para o estudo foram utilizados dados de anemômetros sônicos instalados em quatro níveis de altura (10m, 22m, 33m e 44m) da torre de transmissão número 37 da LT Toledo-Cascavel na região oeste do Paraná. Para análise espacial das rajadas e das assinaturas de mesoescala foram utilizados dados de velocidade radial e reletividade do radar meteorológico banda S Doppler de dupla polarização do Simepar instalado em Cascavel. As análises da assinatura de mesoescala principalmente da velocidade radial do radar Doppler indicaram a presença de uma microexplosão a qual gerou rajadas próximas de 45 ms-1. O registro no anemômetro na torre situada a 300m de distância registrou uma rajada de 32,6 m.s-1. A microexplosão foi gerada por uma supercélula que se formou no Paraguai e se propagou zonalmente até o oeste do Paraná durante 5 horas com velocidade de propagação de 18,5 ms-1. Pela análise dos dados de radar no momento do tombamento da torre não foram identiicadas assinaturas de tornado.

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Publicado

2019-07-30

Edição

Seção

Artigos