Mapeamento de Áreas Queimadas em Unidades de Conservação da Região Serrana do Rio de Janeiro Utilizando o Satélite Landsat-8 Durante a Seca de 2014

Autores

  • Julia Abrantes Rodrigues Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Meteorologia, Av. Athos da Silveira Ramos, nº 274, Bl. G, 21941-916, Cidade Universitária – Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Renata Libonati Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Meteorologia, Av. Athos da Silveira Ramos, nº 274, Bl. G, 21941-916, Cidade Universitária – Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Leonardo de Faria Peres Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Meteorologia, Av. Athos da Silveira Ramos, nº 274, Bl. G, 21941-916, Cidade Universitária – Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Alberto Setzer Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, Av. dos Astronautas, nº 1.758, 12227-010, São José dos Campos, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2018_1_318_327

Palavras-chave:

Sensoriamento remoto, Áreas queimadas, Unidades de Conservação, Seca, Landsat-8

Resumo

Entre janeiro de 2014 e fevereiro de 2015, a região Sudeste do Brasil experimentou uma das maiores secas de sua história, favorecendo um aumento significativo no número de incêndios florestais na Região Serrana do Rio de Janeiro (RSRJ). Neste contexto, o objetivo deste trabalho é mapear a extensão das áreas queimadas via sensoriamento remoto, em três Unidades de Conservação da RSRJ: Área de Proteção Ambiental (APA) de Petrópolis, Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO) e Reserva Biológica (REBIO) de Araras. A estimativa das áreas queimadas é feita com base no índice de queimadas W utilizando imagens pré e pós-fogo das bandas 5 (0,88 μm) e 7 (2,11 μm) do sensor OLI/Landsat-8. Limiares espaciais e temporais de W foram estabelecidos e o mapeamento foi realizado considerando a superfície modelada através do Modelo Digital de Elevação SRTM Plus. O total de área queimada estimada foi de 3904 ha, a APA, PARNASO e REBIO com 2819 ha, 850 ha e 236 ha respectivamente. Os resultados foram corroborados pelos focos de calor obtidos por satélites provenientes do Banco de Dados de Queimadas do INPE e pelos pareceres técnicos oficiais elaborados in situ pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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Publicado

2019-09-09

Edição

Seção

Artigos