Caracterização Tecnológica e Mineralógica dos Itabiritos Quartzo-Dolomítico e Dolomítico da Mina de Jangada, e Uso da Separação Magnética como Método de Concentração

Autores

  • Natercia Lage Duarte Cruz Drumond Junia Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, 31270-901, Pampulha, Belo Horizonte, MG, Brasil. Vale S.A., Diretoria Corredor Sudeste, Planejamento Curto Prazo Paraopeba, Fazenda da Mutuca, s/nº Mutuca, 34000-000, Nova Lima, MG, Brasil.
  • Rosaline Cristina Figueiredo e Silva Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, 31270-901, Pampulha, Belo Horizonte, MG, Brasil.
  • Paulo Roberto Gomes Brandão Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Engenharia de Minas, Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, 31270-901, Pampulha, Belo Horizonte, MG, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.11137/2018_3_195_206

Palavras-chave:

Caracterização, Separação Magnética, Itabirito dolomítico, Itabirito quartzo-dolomítico

Resumo

Existe a necessidade crescente de aproveitamento de minérios de ferro com teores de ferro cada vez mais baixos. Para tal aproveitamento, são indispensáveis estudos de caracterização tecnológica e mineralógica do material. Neste trabalho, foram analisadas duas amostras de itabiritos carbonáticos com baixos teores de Fe para verificar a viabilidade da separação magnética como método de concentração. A amostra de itabirito quartzo-dolomítico apresenta em sua composição 28,68% de Fe, com grande quantidade de CaO (6,15%) e SiO2 (42,29%). A mineralogia é composta basicamente por magnetita, quartzo e dolomita. Os resultados da etapa rougher de separação magnética mostrou um aumento de teor de Fe para 56,43%, com uma recuperação de 88,24%, sendo necessária uma etapa cleaner para purificação do concentrado. A amostra de itabirito dolomítico apresenta em sua composição uma baixa quantidade de SiO2 (0,91%) e teor de Fe de 35,27%, com a presença majoritária de hematita. O resultado da etapa rougher da separação magnética apresentou um aumento do teor de Fe para 65,46%, já caracterizado como produto final. A etapa scavenger recuperou boa parte do Fe (72,63%) perdido na etapa rougher. No geral, a separação magnética se mostrou um método eficiente para a concentração de itabiritos dolomítico e quartzo-dolomítico.

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Publicado

2019-10-16

Edição

Seção

Artigos