Caracterização Tecnológica e Mineralógica dos Itabiritos Quartzo-Dolomítico e Dolomítico da Mina de Jangada, e Uso da Separação Magnética como Método de Concentração
DOI:
https://doi.org/10.11137/2018_3_195_206Palavras-chave:
Caracterização, Separação Magnética, Itabirito dolomítico, Itabirito quartzo-dolomíticoResumo
Existe a necessidade crescente de aproveitamento de minérios de ferro com teores de ferro cada vez mais baixos. Para tal aproveitamento, são indispensáveis estudos de caracterização tecnológica e mineralógica do material. Neste trabalho, foram analisadas duas amostras de itabiritos carbonáticos com baixos teores de Fe para verificar a viabilidade da separação magnética como método de concentração. A amostra de itabirito quartzo-dolomítico apresenta em sua composição 28,68% de Fe, com grande quantidade de CaO (6,15%) e SiO2 (42,29%). A mineralogia é composta basicamente por magnetita, quartzo e dolomita. Os resultados da etapa rougher de separação magnética mostrou um aumento de teor de Fe para 56,43%, com uma recuperação de 88,24%, sendo necessária uma etapa cleaner para purificação do concentrado. A amostra de itabirito dolomítico apresenta em sua composição uma baixa quantidade de SiO2 (0,91%) e teor de Fe de 35,27%, com a presença majoritária de hematita. O resultado da etapa rougher da separação magnética apresentou um aumento do teor de Fe para 65,46%, já caracterizado como produto final. A etapa scavenger recuperou boa parte do Fe (72,63%) perdido na etapa rougher. No geral, a separação magnética se mostrou um método eficiente para a concentração de itabiritos dolomítico e quartzo-dolomítico.Downloads
Publicado
2019-10-16
Edição
Seção
Artigos
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