Caracterização Climática de Ondas de Calor no Brasil

Autores

  • João Lucas Geirinhas Universidade de Lisboa, Instituto Dom Luiz, Faculdade de Ciências, Ed. C8, 1749-016, Campo Grande, Lisboa, Portugal
  • Ricardo Machado Trigo Universidade de Lisboa, Instituto Dom Luiz, Faculdade de Ciências, Ed. C8, 1749-016, Campo Grande, Lisboa, Portugal Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Meteorologia, Av. Athos da Silveira Ramos, 274, Bl. G, 21941-916, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Renata Libonati Universidade de Lisboa, Instituto Dom Luiz, Faculdade de Ciências, Ed. C8, 1749-016, Campo Grande, Lisboa, Portugal Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Meteorologia, Av. Athos da Silveira Ramos, 274, Bl. G, 21941-916, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Universidade de Lisboa, Instituto Superior de Agronomia (ISA), 1349-017, Tapada da Ajuda, Lisboa, Portugal
  • Leonardo de Faria Peres Universidade de Lisboa, Instituto Dom Luiz, Faculdade de Ciências, Ed. C8, 1749-016, Campo Grande, Lisboa, Portugal Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Meteorologia, Av. Athos da Silveira Ramos, 274, Bl. G, 21941-916, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Rua C do Aeroporto, 1749-077, Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.11137/2018_3_333_350

Palavras-chave:

Ondas de Calor, Alterações Climáticas, Brasil

Resumo

De acordo com a última geração de modelos climáticos, a probabilidade de ocorrência de grandes ondas de calor nas próximas décadas tende a subir de forma significativa. Atualmente existem inúmeros estudos relativos a esta problemática no Hemisfério Norte, particularmente para a Europa e para a América do Norte, devido aos seus impactos significativos em áreas como a saúde, economia e agricultura. Em relação ao Hemisfério Sul e especialmente ao Brasil, este problema apresenta-se como uma questão ainda pouco desenvolvida, apesar da sua enorme área geográfica e população potencialmente afetada. Com este trabalho pretende-se realizar um estudo diagnóstico das ondas de calor observadas em algumas das grandes cidades brasileiras, incluindo a sua frequência, distribuição sazonal e evolução temporal desde a década de 1960. Os resultados obtidos evidenciam a presença de uma tendência positiva na frequência e duração das ondas de calor a partir de 1980, particularmente para as cidades de São Paulo, Manaus e Recife. Brasília registrou maior número de ondas de calor nas últimas décadas, enquanto o Rio de Janeiro apresentou o menor número de eventos. Quanto à variabilidade sazonal os meses de Outono/Inverno foram aqueles em que se verificou maior número de ondas de calor.

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Publicado

2019-10-16

Edição

Seção

Artigos