Avaliação da Técnica de Fluorescência de Raios-X Portátil e sua Aplicabilidade no Estudo de Meteoritos de Ferro

Autores

  • Acácio José Silva Araújo Universidade Federal da Bahia. Instituto de Geociências. Grupo de Pesquisa Laboratório de Petrologia Aplicada a Pesquisa Mineral (GPA). Programa de Pós-Graduação em Geologia. Rua Barão de Geremoabo, s/n, Campus Universitário de Ondina. 40.170-290, Salvador, Bahia – Brasil
  • Débora Correia Rios Universidade Federal da Bahia. Instituto de Geociências. Grupo de Pesquisa Laboratório de Petrologia Aplicada a Pesquisa Mineral (GPA). Programa de Pós-Graduação em Geologia. Rua Barão de Geremoabo, s/n, Campus Universitário de Ondina. 40.170-290, Salvador, Bahia – Brasil
  • Wilton Pinto de Carvalho Universidade Federal da Bahia. Instituto de Geociências. Grupo de Pesquisa Laboratório de Petrologia Aplicada a Pesquisa Mineral (GPA). Programa de Pós-Graduação em Geologia. Rua Barão de Geremoabo, s/n, Campus Universitário de Ondina. 40.170-290, Salvador, Bahia – Brasil Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia. 4ª Avenida, 415, Centro Administrativo da Bahia. 41.745-002, Salvador, Bahia – Brasil
  • Cristine de Almeida Pereira Universidade Federal da Bahia. Instituto de Geociências. Grupo de Pesquisa Laboratório de Petrologia Aplicada a Pesquisa Mineral (GPA). Programa de Pós-Graduação em Geologia. Rua Barão de Geremoabo, s/n, Campus Universitário de Ondina. 40.170-290, Salvador, Bahia – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2018_3_717_730

Palavras-chave:

Fluorescência de raios-X portátil, Litoquímica, Meteoritos férreos

Resumo

O presente artigo traz uma proposta de metodologia analítica visando a aplicação da técnica de fluorescência de Raios-X portátil (FRX) nas análises litogeoquímicas para determinações qualitativas e quantitativas de elementos maiores, menores e alguns traços em meteoritos do tipo férreo. Testou-se a fluorescência de Raios-X portátil modelo S1 TITAN da marca BRUKER, um instrumento com peso total de 1,5 kg, cujo sistema é composto por um tubo de Raios-X, com anodo de Ródio (Rh) de 4W, 15-50kV, 5-100μA e um detector FAST SDD (Silicon Drift Detector) refrigerado a ar, e tem operação baseada no “Efeito Peltier”. A calibração de fábrica foi refinada para nossos propósitos a partir de análises de amostras de mão de meteoritos bem conhecidos e já analisados por outras metodologias. Os meteoritos selecionados para o estudo foram Bendegó, Vitória da Conquista, Palmas de Monte Alto, e Patos de Minas – da coleção Wilton Carvalho – atualmente sob a guarda do Museu Geológico da Bahia. O protocolo analítico desenvolvido permite o uso da fluorescência portátil na identificação de amostras desconhecidas e na classificação de meteoritos de ferro presentes em coleções de museus, universidades e particulares, bem como a quantificação de contaminações por processos sofridos na superfície terrestre. A técnica permite uma análise litoquímica que é necessária e suficiente ao encaminhamento do processo de classificação e registro destas amostras, permitindo determinar o agrupamento químico principal do meteorito de ferro utilizando conteúdos de Fe, Ni, e Co. Adicionalmente, traz informações mais precisas sobre Si, P e S, elementos menores neste tipo de meteoritos, e não analisados nas metodologias clássicas, e que agora poderão vir a ser utilizados para o refinamento destes agrupamentos pois estão relacionados aos conteúdos de minerais silicáticos e acessórios nestas amostras.

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Publicado

2019-10-16

Edição

Seção

Artigos