Campo de Cordões Arenosos da Plataforma Interna Setentrional do Rio Grande do Norte, Adjacente a Galinhos-Guamaré, Brasil

Autores

  • Francisco Cordeiro do Nascimento Neto Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica (PPGG). Departamento de Geologia. Caixa Postal 1524, Campus Universitário Lagoa Nova, 59078-970, Natal-RN, Brasil
  • Helenice Vital Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica (PPGG). Departamento de Geologia. Caixa Postal 1524, Campus Universitário Lagoa Nova, 59078-970, Natal-RN, Brasil
  • Isabelle Rosselyne Ferreira de Araújo Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica (PPGG). Departamento de Geologia. Caixa Postal 1524, Campus Universitário Lagoa Nova, 59078-970, Natal-RN, Brasil
  • Moab Praxedes Gomes Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica (PPGG). Departamento de Geologia. Caixa Postal 1524, Campus Universitário Lagoa Nova, 59078-970, Natal-RN, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_2_50_58

Palavras-chave:

Cordões arenosos, Dunas subaquosas, Batimetria, Sensoriamento remoto

Resumo

Formas de fundo, em ambientes marinhos rasos, possuem dimensões que dependem do aporte e textura sedimentar, e forçantes hidrodinâmicas (ondas, marés e correntes). Um campo de cordões arenosos de grande porte, encontrado na plataforma interna setentrional do Rio Grande do Norte, adjacente a Galinhos-Guamaré, distingue-se em termos de morfologia e distribuição de outras estruturas morfo-sedimentares dessa plataforma. As características geomorfológicas dessas formas de fundo foram analisadas utilizando imagem de satélite Landsat 8 OLI e batimetria monofeixe e de varredura. O campo de cordões arenosos é limitado entre as isóbatas de 5 e 10 m, alongado E-W. Eles são formados por dunas coalescidas de 1 a 4 m de altura e mais de 500 m de largura, com cristas de direção SW-NE. O flanco do cordão arenoso voltado para costa é retilíneo, enquanto lado voltado para costa afora apresenta reentrâncias. As reentrâncias funcionam como canais para transporte de sedimentos de N para S. A morfologia das dunas que formam os cordões arenosos indica ação predominantemente da corrente de maré vazante atual na direção NW. Protodunas, com mesma simetria e de menor porte, ocorrem ao sul dos cordões arenosos, reforçando a hipótese de migração para NW.

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Publicado

2019-12-01

Edição

Seção

Artigos