Identificação Gemológica dos Coríndons e Diferenciação de suas Imitações

Autores

  • Isaac Gomes de Oliveira Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Geologia, Avenida Mister Hull, s/n, Campus Universitário do Pici, Bloco 912, 60.455-760, Fortaleza, CE, Brasil
  • Laryssa de Sousa Carneiro Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Geologia, Avenida Mister Hull, s/n, Campus Universitário do Pici, Bloco 912, 60.455-760, Fortaleza, CE, Brasil
  • Claudia Estefani Rodrigues Saraiva Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Geologia, Avenida Mister Hull, s/n, Campus Universitário do Pici, Bloco 912, 60.455-760, Fortaleza, CE, Brasil
  • Tereza Falcão de Oliveira Neri Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Geologia, Avenida Mister Hull, s/n, Campus Universitário do Pici, Bloco 912, 60.455-760, Fortaleza, CE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_2_456_465

Palavras-chave:

Coríndon, Identificação gemológica, Imitações, Rubi, Safira

Resumo

Sabe-se da importância do conhecimento gemológico para diferenciação das gemas naturais, sintéticas e artificiais. O grupo coríndon tem um grande valor e importância comercial, tanto para joalheria quanto para a indústria. O coríndon é composto essencialmente de alumina cristalizada, podendo conter quantidades menores de outros íons, como o ferro. Gemologicamente possui duas variedades, o rubi possui o cromo como elemento de coloração e as variedades de cor das safiras estão associadas à presença de ferro, titânio e outros elementos. Existem vários métodos eficientes de fabricação de coríndons sintéticos como o processo de Verneuil, que produz belos exemplares do grupo coríndon, cujo único método eficiente de diferenciação ocorre pelo microscópio gemológico, doublets e triplets estão entre as melhores imitações e que dão maior prejuízo ao comércio devido às pequenas possibilidades de identificá-las. Vidros, outras gemas e minerais tratados apresentam cor, brilho e refração que podem ser muito parecidos com os coríndons, porém podem ser identificadas com certa facilidade ao usar-se refratômetro, microscópio, lâmpada ultravioleta e dicroscópio; imitações com baixa dureza estão propícias a terem sua superfície desgastada por agentes externos não sendo, portanto usados intensamente como substitutos.

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Publicado

2019-12-01

Edição

Seção

Artigos